Seguidores

quinta-feira, 24 de março de 2011

SOBRE O PRECONCEITO







SOBRE O PRECONCEITO
O filme Milk, que está nas locadoras,me parece uma ótima oportunidade para falar de preconceito.
Confesso que tenho preconceito contra o preconceito,que considero uma opinião sem julgamento.Existem pessoas que se julgam donas da verdade,e,por isso discriminam os opostos,não sabem conviver com as minorias,torcem o nariz para “os diferentes.”Como estão erradas!
 O sol nasce prá todos e as idéias e pessoas diferentes é que tornam o mundo tão interessante.No entanto, o preconceito racial,sexual,religioso  transformam o viver em sociedade,um círculo que esqueceu ao  Dante.Em criança,aprendemos com nossos bem intencionados pais,uma série de dogmas,que já nos vêm prontinhos,alguns mamados com o leite materno; nunca os examinamos,para verificar se verdadeiros,ou,se não estão ultrapassados.
 ”Diga-me com quem andas,dir-te-ei quem ´és”;  ”lé com lé,cré com cré”,velho adágio português,leigo com leigo,clérigo com clérigo(o cré ,porque o povo não sabia pronunciar clérigo.) então,não falamos com feios, e, feios são todos aqueles diferentes de nós e,os malditos
.Muitas vezes,aceitamos o preconceito,para sermos aceitos pelo clã; e ,nessa onda de bom-mocismo, andamos pela vida como papagaios,repetindo conceitos que nunca avaliamos ou estudamos.
Discordar é preciso!
Sem os contestadores, o mundo não andava, ainda  acharíamos que o sol gira em torno da terra e, talvez nem tivéssemos inventado a roda.
Ou ficávamos como o velho do restelo,á beira do Tejo,a murmurar:-
I sso não vai dar certo...
Enquanto não entendermos que as pessoas têm direito a escolhas,que devem ser  respeitadas mesmo sendo diferentes ou por causa disto-,nunca conheceremos a paz.
Uma das causas das guerras é eliminarmos as diferenças
Nunca examinamos nada,aceitamos o   “consumatus est”  e,saímos por ai repetindo antigos conceitos, sem perceber que o mundo andou, coisas novas surgiram, crenças nasceram e morreram, a terra gira, o sol nasce e se põe ,e, a gente ali, ainda acreditando em velhas idéias e rejeitando o futuro
.E se Deus for preto?E se o errado estiver certo?chi ló sá?
A nossa tendência é  nos rebelarmos  contra o preconceito,graças a Deus ;as pessoas berram contra a modernidade, a impiedade, a gente se assusta ,não quer ser a ovelha negra da comunidade, a gente quer aceitação, prestigio social; seu mentor espiritual , temeroso de perder seu fiel, o político temeroso de perder seu voto, o governo,que não quer perder o controle sobre você ,todos se levantam contra o seu desejo de mudar, de examinar melhor as coisas, e, lá vai você, mais um idiota controlado
.E esse estado de coisas vai continuar, até que todos descubram que ser cretino não serve prá nada e que perseguir os outros só gera guerra e destruição
Voltaire dizia” não concordo com você em nada,mas,darei minha vida para que você possa pensar diferente.



Texto de Miriam Sales




POSSE NA ACADEMIA BAIANA DE LETRAS











Hoje,às 18 h toma posse como residente da ABL ,o acadêmico,médico,escritor ,cronista e jornalista ,Aramis Ribeiro Costa.
Com a força das suas idéias e  a dedicação a tudo que faz,Aramis não quer uma Academia passiva “onde velhotes tomam  o chá das cinco”; sua idéia é imprimir dinamismo a essa Casa proporcionando, um contato mais próximo entre o escritor e seu público,seja através de cursos,palestras ou encontros.
Pós graduado em Administração Hospitalar,Dr. Aramis ,certamente,irá fazer de tudo para tirar da UTI,a Literatura da Bahia,tão necessitada de renovação.
Desejamos muito sucesso para ele no decorrer do seu mandato e daremos todo apoio à Academia,divulgando,participando como free-lancer e  levando as novas idéias aos colegas escritores.

PALAVRA DO LEITOR:



Obrigada Miriam, pela bela noticia.
Com certeza, Dr Aramis preencherá todas as espectivas.
O fato é sim, verdadeiro, as Academias de Letras, no geral, resumem-se a um 'chá das cinco'. Aqui também estamos batalhando para melhor representá-la com escritores que amam as letras com fervor, que escrevem para a vida e não para si próprios.
Muito sucesso, e sempre inspiração.
Grande abraço.
'
Nadilce Zanatta é escritora


CAROS AMIGOS

quarta-feira, 16 de março de 2011

RESENHA: A CASA DOS BUDAS DITOSOS


“Sempre,dentro de nós há um demônio que sussurra nos nossos ouvidos”
                                               Virginia Wolff
Quem poderia imaginar que aquela senhora de quase 70 anos tenha feito tanta sacanagem na vida?
Pois esse é o tema do livro do escritor baiano João  Ubaldo Ribeiro ,” A Casa dos Budas Ditosos” que li recentemente.
Segundo ele,não se sabe o quanto de verdade há nisso,que recebeu os originais dessa narrativa colocados em fitas cassetes e deixadas na portaria do seu prédio.Tratando-se de Ubaldo,pode ser verdade.Ou,não.
O livro faz parte dos “Sete pecados Capitais”,uma série de livros feitos por autores famosos sobre encomenda de uma Editora.A Ubaldo coube falar sobre a luxúria; e,nem poderia ser de outra forma.
Os relatos desta senhora fariam corar um frade de pedra,isso,se os frades ainda corassem...
O livro  cheira a suor,a prazer desmedido,a sexo selvagem.Sexo por sexo,sem amor,tudo para fazer horrorizar os puritanos.E,a boa velhinha  topa tudo ,não respeita nem os parentes.
Mas,não pense que você vai ler um texto vulgar,pornográfico,como certos vídeos  postados no Youtube.
O livro trata principalmente do machismo, do desprezo pela velhice,da  hipocrisia social,do “faça o que eu mando,não faça o que eu faço”,denuncia o   mau - caratismo social,a repressão contra as mulheres – “já  estou cansada de não poder dizer o que me vem à cabeça” -  queixa-se a suposta protagonista.
“Sou um grande  homem – fêmea”,diz a personagem.Ser uma mulher e pensar como um homem!
Sou assim , também,portanto,desse sofrimento,sou conhecedora.
Somos uma sociedade de reprimidos. Por isso tantas neuroses,tantas depressões,tantos psicopatas soltos pelo mundo.
“A Casa dos Budas Ditosos” é um grande livro.
Boas verdades são esfregadas nas fuças dos moralistas,não agressivamente,mas,temperada com o humor cáustico do Ubaldo,uma pitada de pimenta malagueta própria da Bahia,onde não existe pecado que não possa ser vivido.Ou,contado.


segunda-feira, 14 de março de 2011

CASTRO ALVES,O POETA DA ESPERANÇA


Em 1847,nascia, na Fazenda Cabaceiras, Antonio de Castro Alves,um dos maiores poetas brasileiros.
Filho de médico,o pai mudou-se ,mais tarde,para Muritiba,cidade do Recôncavo Baiano,para que o filho aprendesse as primeiras letras.
Em 1854 a família mudou-se para Salvador e o  menino Cecéu foi matriculado no Colégio Sebrão;mas,logo foi transferido para o Ginásio Baiano,do emérito professor Abílio César Borges.
Ávido leitor dos poetas franceses,como Vitor Hugo,aos 13 anos escreve sua primeira poesia.
Indo estudar Direito no Recife,onde foi colega de Tobias Barreto,consegue publicar num jornal desta cidade,”A Destruição de Jerusalém”,provavelmente influenciado por Torquato Tasso,célebre poeta italiano.
Belo,elegante,vasta cabeleira negra,olhos pretos devoradores,o  jovem fazia sucesso entre as mulheres;até a famosa atriz Eugênia Câmara,depois sua grande paixão,declamou versos seus no Teatro Santa  Isabel.
Em 1864,porém,coisas terríveis aconteceram.Seu irmão mais velho suicidou-se e ele contraiu uma tuberculose;após a primeira hemoptise voltou à Bahia,para tratar-se.
Um ano depois volta para Recife com Fagundes Varela e declama “O Século” na abertura dos cursos jurídicos.Funda uma sociedade abolicionista.

Eugênia Câmara
Começam as viagens,Salvador,Rio de Janeiro,sempre em companhia da amada Eugênia Câmara.
Quando ele aparecia nos saraus ou na platéia dos teatros, belo e forte como um jovem herói,irrepreensivelmente vestido de negro que lhe ressaltava a palidez romântica,os homens o aplaudiam com vigor e as mulheres suspiravam,comovidas.Todos os que ouviam a sua voz melodiosa e retumbante,eram presas de fortíssima comoção e prorrompiam em brados entusiasmados.
Cursa o terceiro ano de Direito em São Paulo,na Faculdade do Largo de São Francisco.
1868 foi um ano produtivo. Escreveu e declamou “o Navio Negreiro”,foi aprovado nos exames,seu poema “Gonzaga” estreou no Teatro São José e rompeu com Eugênia.
Parece que a tragédia foi sua companheira,pois,ao sair para uma caçada, pulando para atravessar  um riacho,detonou sua própria espingarda e baleou o pé,que teve que ser amputado,sem anestesia.
A conselho médico vai  para  Curralinho;tenta a cura em Santa Isabel;melhor,volta para Salvador para o lançamento do seu livro “Espumas Flutuantes”.
Em 1871, aos 24 anos,morre o poeta maior da Literatura brasileira.Desaparecia  tão cedo a sua formosa mocidade e gênio;foi o guia e chefe dessa geração de jovens desassombrados,que lutava pelo que considerava certo e pela liberdade dos despossuídos.
Já o era no seu tempo como é agora, idolatrado pelo povo;Sofreu com a inveja e a “panelinha” literária da época,que existe e persiste até os nossos dias.Mas,a admiração anônima e espontânea dos leitores é o que interessa ao escritor porque o leva à fama e à posteridade.
Os sábios distinguem e julgam;só o povo ratifica a justiça ou o gosto dessas sentenças;a admiração popular nunca faltou a Castro Alves.
Ainda hoje me emociono até às lágrimas quando recito “Ode ao Dois de Julho” ou “Navio Negreiro”;do mesmo jeito que me emocionava nos idos  de ’60,quando na Escola Normal ou nos festejos do 2 de Julho era chamada a recitá-los,em público.

quinta-feira, 10 de março de 2011

JÚLIO CÉSAR,UMA TRAGÉDIA DE SHAKESPEARE


Há algum tempo troquei a folia pelo sossego.
Este ano elegi  Shakespeare como companheiro de retiro.
São tantos os bons livros que a gente quer, precisa  reler,que  não raras vezes nós mesmos nos perdemos,mesmo porque são tantos ainda não lidos que os mais antigos ficam esquecidos.
Essa tragédia, passada na Roma Antiga do século I e,envolvendo um dos mais poderosos romanos,na sua época,nos revela uma verdade inconteste; o tempo passou,mas,os seres humanos não mudaram.Até ficaram pior,pois,os valores daquela época eram mais sólidos e os conceitos de honra melhor delineados.
A estória,que faz parte da História ,trata das lutas pelo poder em Roma.
O povo romano queria fazer de César um rei. Ele recusou três vezes a coroa,mas,com uma certa relutância.A República já havia sido instalada e a elite não desejava mais reinos nem imperadores,mesmo que esse se chamasse Júlio César, o vencedor da Gália..
Enquanto César era aclamado pela plebe Cássio e  Casca,dois influentes patrícios,conspiram.Decidem pela eliminação física  de César,mas,temem a plebe e precisam contar com o apoio de Brutus,que amava César,mas,também amava Roma e não queria voltar aos velhos tempos.
Convencido pelos companheiros decide participar da conspiração.
César é assassinado ao chegar ao Senado,depois de relutar muito aparecer lá,naquele dia.
Os romanos eram muito supersticiosos e os prognósticos não eram nada favoráveis; até um adivinho tinha lhe alertado:-César,cuidado com os idos de Março...
Ao ver o corpo do grande general varado pelos punhais dos conspiradores,o jovem Marco Antonio pede para fazer a oração fúnebre,Afinal,ele era o protegido de César e o amava como um pai.
Seu pedido foi concedido,mas,ele só falaria depois que Brutus explicasse ao povo romano, a necessidade da eliminação de César.
A multidão reunida entendeu,saudou os conspiradores e,com relutância,concordou em ouvir Antonio,que,com sua magnífica oratória virou o povo a seu favor.
Os assassinos tiveram que fugir e Marco Antonio,unindo-se a Otávio e Lépido foram donos da vitória ajudados pelo espírito de César que veio cobrar a conta a Brutus.
César seria muito bem vingado!
E é no decorrer desta história que aprendemos com o grande bardo.
Assistimos ao drama de consciência dos conspiradores  sendo Brutus,o único a entrar nisso por amor a Roma e por idealismo;os outros apenas visavam o poder e seus interesses pessoais.
A fala de Brutus com a sua consciência é lapidar:
-“Então ,o grande Júlio não sangrou em nome da justiça?Quem foi o vilão que tocou-lhe o corpo e apunhalou-o se não  por justiça?Por que, se não para sustentar ladrões,iria um de nós contaminar os dedos com propinas infames e vender nossos altos cargos de largas honras por tanto vil metal quanto pudessem as suas munhecas agarrar?Eu preferiria ser um cachorro a latir para a lua que ser esse romano.”
E,assistimos ao espetáculo das multidões seguidamente enganadas pelos poderosos  e  mudando de opinião a cada minuto,sendo conduzida pelas elites apenas através das palavras ou das promessas financeiras.
Uma grande manada  ,dotada de uma força colossal,mas,acéfala, sujeita à língua de ouro dos poderosos e às suas promessas falsas.
Não é assim até hoje?
Aprendo muito com o velho Shakespeare. Por isso o visito tantas vezes.
Suas tragédias nos contam das tiranias, das lutas cegas pelo poder,da inconstância do povo,das vidas privadas,das responsabilidades públicas dos que nos governam,da paz e da guerra e ,principalmente do distanciamento entre política e moral.
Os jogos políticos de ontem são os mesmos de hoje.Os homens é 
que estão muito diferentes nas suas ações,infelizmente,para pior.


Visite:www.mirokcaladoavesso.blogspot.com

terça-feira, 8 de março de 2011

SALVE O DIA INTERNACIONAL DA MULHER!





A DONA DO MUNDO

MULHER, MÃE, MESTRA, MAJESTOSA, MISTERIOSA, MÍSTICA, MAGNIFICA, MALTRATADA, MIRÍFICA, MELANCÓLICA, MELODIOSA, MEDIADORA, MISERICORDIOSA, MAGNETICA, MOTIVADA, MUTAVEL, MARAVILHOSA, MARAFONA, MÉDICA, MOTORISTA, MINISTRA, MECANICA, MACUMBEIRA, MISS, MODELO, MUSICISTA, MAESTRA, MADRASTA, MUSEOLOGA, MARIA VAI COM AS OUTRAS, MONJA, MULHERAÇA, MULHERZINHA, MIMOSA, MUXIBA, MUSA, MATRONA OU MOCINHA.


EM TI, MULHER, SINTETIZAS O MUNDO, POR ISSO SIGNIFICA MULHER ESTE ‘M’ TÃO PERFEITO QUE TRAZEMOS NAS MÃOS PARA QUE NUNCA SEJAMOS ESQUECIDAS.





CANTINHO DO LEITOR:


Parabéns pela mulher atuantee e de bem com a vida que vc é Miroka.bjos 
Rosely Tranjan,produtora cultural


quinta-feira, 3 de março de 2011

ANTIGOS CARNAVAIS


Eram muito gostosos os carnavais da minha infância!
Embora morássemos numa cidade do interior,Dezembro chegando,tomávamos o trem para Salvador,onde moravam meus avós maternos,e,enquanto a Maria  Fumaça vencia os trilhos com sua eterna cantilena “café com pão bolacha não”,eu antegozava os prazeres que me esperavam na Capital,principalmente.o Carnaval,para mim,a melhor de todas as festas,suplantando até o Natal.
Meu pai,festeiro como ninguém e um pé de valsa que faria inveja a Juscelino,tratava logo de alugar um carro,uma baratinha sem capota,para nos levar ao corso.Também tratava do aluguel das cadeiras na Rua Chile,ponto estratégico onde passava todos os foliões e os carros alegóricos,fazendo o Corso.Dodô e Osmar ainda não tinham inventado o Trio Elétrico,que mudou a face do carnaval da Bahia.
Minha mãe,que nunca foi festeira,mas,nos acompanhava,tratava das  minhas fantasias;uma para cada dia,o Domingo,começo da festa,a Segunda Feira Gorda da Ribeira e a Terça,fim do tríduo momesco.Sem direito a prorrogação.
Um dia eu saía de cigana, aproveitando as longas e grossas tranças que exibia na época;estamos falando dos anos quarenta e eu tinha sete anos.(1949);na segunda feira,virava odalisca,cheia de véus de gaze transparentes,que meu avô achava uma indecência;na terça,me vestia de baiana,á lá Carmem Miranda;confetes e serpentinas,não faltavam,bem como as lança-perfumes Rhodo e Rodour; sem elas para borrifar nas pessoas,(e só para isto,ninguém falava em cheirinho da loló)o carnaval perdia a graça.
Centenas de foliões mascarados,os( “caretas” )ou fantasiados ,desfilavam sua alegria,entre a Avenida Sete até a Praça da Sé.Quase não havia carnaval nos bairros.A mudança do Garcia,cheia de alegria e irreverência,temida pelos políticos,dura até hoje;já o “jegue de cueca e a jega de calçola”,da Massaranduba,bairro popular,este acabou.Bem como o Clube Carnavalesco “Rosa do Adro”,que também se foi.
Havia blocos como “os Filhos de Gandhi”,que já despontavam e o violento “Apaches do Tororó”,cujos membros invariavelmente acabavam no xilindró,para gáudio da população,que se deslocava para as portas das Delegacias,na quarta-feira de cinzas,para ver a saída dos prisioneiros  fantasiados e rir da cara de todos.
Porém, belos eram os clubes carnavalescos com a majestade dos seus carros alegóricos,cheios de mulheres bonitas e muita música,cor e alegria.Cada um,queria suplantar o outro em riqueza e pujança.Havia o “Fantoches da Euterpe”,o “Cruz Vermelha”, e o” Inocentes em Progresso” com um carro só de crianças.
A discriminação velada ainda persistia.Os negros só podiam festejar  na Baixa dos Sapateiros,Liberdade,onde nasceu o Ilê Aiyê,e na periferia.
Isto durou até 1950,quando o engenheiro mecânico Osmar Macedo e o radiotécnico Dodô Nascimento decidiram fazer o seu carnaval tocando suas músicas em cima de um Fordeco 1929,criando assim o “pau elétrico”, avô dos trios elétricos de hoje.
Texto de Miriam de Sales Oliveira
Visite:www.mirokcaladoavesso.blogspot.com