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quinta-feira, 30 de junho de 2011

DICAS PARA GUARDAR E CONSERVAR SEUS LIVROS!





DICAS PARA GUARDAR E CONSERVAR SEUS LIVROS
1.   Grandes quantidades de livros são pesadas. Dê atenção a espessura das prateleiras.
2.   O livro deve ser constantemente manuseado. O virar das páginas oxigena o material, impede a acumulação de microrganismos que atacam o papel e colabora para que as folhas não fiquem ressecadas e quebradiças.
3.   Folheie rapidamente, mas cuidadosamente, o livro sempre que for colocá-lo de volta na prateleira. Isso vai arejá-lo.
4.   Não guarde os livros acondicionados em sacos plásticos, pois isto impede a respiração adequada do papel.
5.   Evite encapar os livros com papel pardo ou similar. Essa aparente proteção contra a poeira causa, na realidade, mais dano do que benefício ao volume em médio e curto prazo. O papel tipo pardo, de natureza ácida, transmite seu teor ácido para os materiais que estiver envolvendo (migração ácida).
6.   Faça uma vistoria anual. Retire todos os livros, limpe-os com um pano seco. Limpe a estante com um pano úmido. Evite passar produtos fortes do tipo lustra-móveis, já que seus resíduos podem infiltrar no papel.
7.   Deixe sempre um espaço entre estantes e parede. A parede pode transmitir umidade aos livros. E, com a umidade, surgem os fungos.
8.   Armários e estantes devem ser arejados. Estantes fechadas devem ser periodicamente abertas.
9.   Estantes de metal são preferíveis do ponto de vista da conservação dos livros.
10.  Não use clipes como marcadores de páginas. O processo de oxidação do metal mancha e estraga o papel.
11.  Em estantes de madeira, pense em revestir as prateleiras com vidro. Não use tintas a base de óleo.
12.  Bibliotecas devem ser freqüentadas. Nem pense em porões. Baixa freqüência de pessoas aumenta a insidência de insetos. Considere um tratamento anual contra traças.
13.  Não guarde livros inclinados. Aparadores podem mantê-los retos.
14.  Encadernações de papel e tecido não devem ser guardadas em contato direto com as de couro.
15.  Na prateleira, os livros devem ficar folgados. Sendo fáceis de serem retirados, duram mais. Comprimidos nas prateleiras, induzem a sua retirada de maneira incorreta, o que danifica as lombadas e fatalmente leva ao dano da encadernação. Livros apertados também favorecem o aparecimento de cupins.
16.  Quando tirar um livro da prateleira, não o puxe pela parte superior da lombada, pois isso danifica a encadernação. O certo é empurrar os volumes dos dois lados e puxar o volume desejado pelo meio da lombada.
17.  A melhor posição para um livro é vertical. Livros maiores devem ter prateleiras que permitam isso. Em último caso deixe-os horizontalmente, tomando-se o cuidado de não sobrepor mais de 3 volumes.
18.  Luz do sol direta nem pensar. O sol desbota e entorta as capas.
19.  Se for um livro antigo ou de algum outro valor ou de maior sensibilidade, lave as mãos antes de folheá-lo, já que mãos engorduradas contribuem para a aceleração da decomposição do papel. Evite umedecer as pontas dos dedos com saliva para virar as páginas do livro.
20.  Ao ler um livro, evite abri-lo totalmente, como por exemplo, em cima de uma mesa. Isto pode comprometer a estrutura de sua encadernação.
21.  Não utilizar fitas adesivas tipo durex e fitas crepes, cola branca (PVA) para evitar a perda de um fragmento de um volume em degradação. Esses materiais possuem alta acidez, provocam manchas irreversíveis  onde aplicado.
22.  FONTE:LIVROS E AFINS



















quarta-feira, 29 de junho de 2011

ALGUNS LIVROS ME DEIXAM ASSIM...

1-2

A ORIGEM LITERATURA DE FICÇÃO


Sem o desenvolvimento da escrita seria impossível haver Literatura.
Os povos primitivos, como os arianos,tinham memorizadas todas as suas emoções   que  extravasavam  nas canções dos menestréis,nos contos e estórias  frutos da tradição oral,nos preceitos morais e religiosos,tudo  preservado através dos bardos,mestres cantores que atravessavam o pais,encantando o povo com a narrativa épica ou romântica,trazidas às praças ,templos e palácios.
Os dois poemas de Homero, a Ilíada e a Odisséia,embora cantados pelo bardo cego ,nas praças, só foram escritos por volta do ano 700 A .C.,assim mesmo porque Pisístrato ordenou  que fossem colecionados.
Esses poemas tiveram várias versões que se perderam na noite dos tempos.
Os gregos afirmavam que os dois poemas eram obra do mesmo poeta ,Homero,que se acreditava nasceu em sete diferentes cidades(cada uma puxando a brasa para sua sardinha) e em diferentes datas que se estendem de 1100 a 800 A.C.
A única certeza sobre ele é que era cego.
Só depois de muito  tempo,observou-se que os referidos poemas eram muito diferentes no estilo,no espírito,no tom e na qualidade,como o som de um piano difere  do de um trompete.
Imagina-se que nunca poderia ser obra do mesmo autor. .Talvez,Homero ,tenha ouvido essas canções e recitações de várias pessoas em vários lugares e compilado todas,formando uma única peça;seja como for,ambas são um presente para a humanidade;seja pela poesia,pela beleza,pela sabedoria,que –infelizmente! – nenhuma tradução jamais conseguiu captar.
Em ambas as obras existem lances de grande sentimento, muita observação ,muito saber a respeito das paixões humanas,muito entusiasmo e merecem ser consideradas como obras supremas do espírito humano.Suas estórias atravessaram séculos ,inspiraram escritores e poetas,escultores e pintores.
Mas, Homero,por muitos considerado um mito, não está sozinho;a seu lado surge Hesíodo,esse,sem dúvida uma pessoa real.
Os seus poemas Trabalhos e Teogonia  refletem,o primeiro,a vida e a luta pela sobrevivência dos camponeses da Beócia;o segundo,um texto religioso fala da origem dos deuses gregos e suas relações com os homens,muito íntimas,aliás.
A primeira poesia que nasceu entre os gregos foi a épica, poesia ariana por excelência.
Depois floresceram os outros: a elegia,doce e terna cantada ao som da flauta lídia;o lirismo,cantado ao som da lira de sete cordas.
Precursores e imbatíveis no gênero surgem Píndaro e Simônides;não esquecer uma mulher,Safo,de Lesbos,uma das maiores poetisas líricas do seu tempo.
O drama ,outro gênero literário importante,surgiu como parte da celebração dos cultos dionisíacos,regados a muito vinho e festas.
A festa consistia numa consagração cantada em coro,onde eram descritos os feitos do deus.
Um ator, o corifeu, levantava  -se e recitava sozinho e o coro lhe respondia; Èsquilo,mais tarde,introduziu um segundo ator que também,de pé,dialogava com o primeiro.Com Sófocles veio o terceiro ator;estava criada as bases para o teatro moderno.
Os dramas começaram representados em  plataformas  de madeira;depois,por volta do sec.V,surgiram os teatros.
Um século mais tarde o drama grego atingiu o ápice ,pois,aos outros veio juntar-se Eurípedes,Aristóteles, Menandro;ao mesmo tempo despontava a comédia,uma forma leve e divertida,apresentando quadros de costumes e aspectos do cotidiano.Nessa arte  Menandro era o rei.
A comédia é uma necessidade humana;a imitação,o motejo,a sátira sempre existiram entre as comunidades humanas desde o seu começo. Os escritores de comédia satisfaziam a paixão sempiterna do ser humano pela fofoca em torno das pessoas  importantes ,pois,assim,os deixava numa situação em que se aproximavam mais do homem comum,normalmente intimidado com o Poder.Só muito mais tarde,quando o ler e escrever estavam bastante difundidos entre os povos é que houve lugar para o conto e a história, necessária para se conhecer assuntos graves e  a saga dos países,bem como  os feitos dos seus antepassados.Não podemos deixar de falar de Heródoto,O Pai da História, que visitou Atenas nos gloriosos dias de Péricles,quando a tragédia grega chegava ao apogeu.
Mais tarde,Tucídides narrou a Guerra do Peloponeso e Xenofonte escreveu “Anábase”.
Infelizmente, quase toda a obra grega se perdeu para o mundo;exceção ,talvez,para os discursos de vários famosos  oradores  e autores como Sócrates  e  Platão,dono de uma prosa argumentativa,precisa e dramática.
O método de Sócrates era  profundamente cético;acreditava que a única virtude possível era o conhecimento do verdadeiro;não tolerava nem crença,nem esperança que pudesse enganar o ser humano acerca do seu destino.
Paremos por aqui,lembrando que a melhor maneira de conhecer e entender a Literatura é debruçando-se nas obras originais.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

LIVRARIAS FAMOSAS

LIVRARIA FOYLE ,LONDRES

CURTA ESSA: LIVROS PARA PENDURAR NO PESCOÇO




ATENÇÃO:

VOCÊ PODE COMPRAR
Hmmm, o nome do nosso negócio é Peg e Awl e às vezes os livros Spot Black .Confuso, eu sei.Nós mudamos o nome da TBS para incorporar todas as novidade de P & A. Nós fazemos todo o tipo de coisas.Começamos por apenas tomadores de ser das coisas, de forma independente, e trouxe mais do que fazemos juntos.De uma forma ou de outra, tudo é uma parte de cada um de nós.Mesmo Walter pinturas e minhas fotografias seriam diferentes sem comentários uns dos outros constante e de proximidade.



CONVERSANDO COM QUEM SABE!




Dicas de um editor

 1 – Entregue o trabalho sempre no prazo. Uma vez ou outra pode falhar, então avise que vai atrasar e explique seus motivos (por acaso já falei disso aqui?)

2 – Faça sempre o melhor trabalho possível (pesquisando e dando sugestões e alternativas).

3 – Tente conhecer o editor (a) pessoalmente, falar do seu trabalho e saber como ele (a) gosta que as coisas sejam feitas

4 – Seja honesto (quanto a prazos, sua capacidade e resposta às perguntas que vêm da editora)

5 – Não demore para responder os e-mails que recebe (com a tecnologia atual, espera-se agilidade das pessoas)

6 – Não suma (a pior coisa que pode acontecer é você não responder e-mails, telefonemas e nem sinais de fumaça)

7 – Mande um presentinho no aniversário ou no fim do ano (pode ser flores, uma bebida, qualquer coisa, mas não vai mandar um livro, hein?)

FESTA LITERÁRIA NA BAHIA!

CAPA DA REVISTA DA A C B

        
O LIVRO RECÉM-LANÇADO

Aconteceu no fim de tarde da última sexta feira,17 de junho de 2011, a festa literária da ACB,onde foi lançada a REVISTA DA ACADEMIA, entre outros festejos como a posse dos novos confrades e confreiras  e lançamento de livros,entre esses o CONTOS APIMENTADOS escritora Miriam de Sales Oliveira.
Presença maciça de expoentes do meio literário e social de Salvador e muitos  visitantes,todos encantados com a apresentação do Coral da Faculdade de Odontologia,sob a regência do Maestro Alcides Lisboa,que deliciou o público com um magnífico pout-pourri musical.
Ainda durante a festa,a conhecida poetisa e ativista da literatura,Sandra Stabile,criadora do Projeto Alma Brasileira,premiou os vencedores do último concurso literário  e poético ,lançado  por ela  e homenageou a escritora Miriam Sales com uma Placa de Prata por serviços prestados á Literatura Baiana,como incentivadora de autores e pela luta  para divulgação da Literatura Baiana no mundo,aqui e nos seus inúmeros trabalhos na Internet.
A HOMENAGEM DO PROJETO "ALMA BRASILEIRA" A MIRIAM SALES

Já tinha caído a noite quando foi servido um coquitel e feita a apresentação dos livros que seriam lançados.
A escritora Miriam Sales apresentou a 2ª edição d’A BAHIA DE OUTRORA  ,muito bem recebido pelo público presente e o lançamento oficial dos  CONTOS APIMENTADOS, cujos exemplares levados pela autora foram comercializados.
AGRADECIMENTO E SAUDAÇÃO




O CORAL

Iniciativas como essa da ACB deviam ser seguidas por todas
as as Academias e entidades ligadas ao livro para que mais escritores pudessem ter voz e vez e prestar um serviço democrático a todos os nossos autores e leitores. 

A MESA

MEUS AFILHADOS:
tIVE A HONRA DE TRAZER PARA A ACB  E ENTREGAR O DIPLOMA AOS CONFRADES:


JORNALISTA EWERTON MATTOS ,DA GLOBO FM

POETISA VARENKA DE FÁTIMA





BEATRIZ ROCHA,ATIVISTA 



PROFESSOR E POETA FEIRENSE CÉZAR UBALDO


domingo, 12 de junho de 2011

AMOR E AMIZADE


“AMOR,amado meu,queria tanto te conhecer,esgueirar-me lentamente no teu corpo,deslizar meus dedos por dentro das tuas mãos,fazer dos teus dedos minhas luvas,aconchegar-me em 
ti,respirar teu pensamento.”(Marina Colassanti).

Amar é ser o outro; entendê-lo,penetrá-lo,é nos colocar no seu lugar,nos identificar com ele.Amor é presença,um sentimento forte e autentico;quando esse sentimento aflora,nós saímos de nos mesmos para ser o outro,sentir como ele,sem,todavia,deixarmos de ser nós mesmas,sem perder a noção da realidade,sem ocupar o espaço do parceiro.Ser cúmplice,mas,não, castradora.Amar,então é detectar desejos,colocar-se no lugar do amado,entende-lo,sem ,porém,abrir mão dos nossos desejos e crenças.Preciso compreender as emoções do parceiro para poder priorizá-las;Se amo,sem conhecer,não posso penetrar nessa pessoa,nem satisfazer suas necessidades.O conhecimento do outro,nem necessita ser físico,ele não precisa estar sentado á mesa do café,pode inclusive estar a quilômetros de distancia,você pode nunca tê-lo visto;mas,você o conhece;participa de suas emoções,entende seu linguajar,reconhece suas necessidades.Ele não é um suporte para minhas fantasias,porque eu estou ligada por um tênue liame  ás suas aspirações mais profundas,eu posso ver através do seu pensamento,telepaticamente,talvez,eu comungo com ele no altar da afeição.Seus sentimentos são dele,mas,ele os reparte comigo,ele confia.
O amor me faz enxergá-lo transparente, puro.;isso,porque ele é honesto,se fosse um cafajeste,eu poderia até tolerá-lo,desculpá-lo,mas ,lhe negaria o meu amor.Um individuo trancado dentro de si mesmo,não pode compartilhar nada e nada pode doar;e,a doação de si mesmo é o que esperamos do amor.Por isso,talvez,o amor foge das pessoas egoístas e centralizadoras.Mas,quando podemos afirmar:Vejo através dele,dentro dele,sei que não me engana,aí,sim,podemos nos entregar  ao amor  com confiança e alegria.Não me refiro apenas ao amor físico;a amizade,que é o outro nome do amor,e,dura mais que este,também cabe como uma luva nessas palavras e nelas se alimenta.A amizade é razão,mas,também,doação;o amor,é paixão,infinito enquanto .dura,mas,também é entrega,também é doação
.Ambos,amor e amizade,são um oásis que nos ajuda a atravessar o deserto da vida.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

PORTUGAL,MEU AVOZINHO!


 Brasileira por nascimento e portuguesa por coração,quero  fazer uma louvação à Portugal.
 Se estivesse lá , na terrinha,certamente estaria em Guimarães,berço da nacionalidade,recordando Afonso Henriques,a batalha de Aljubarrota,cantando cantigas d’amor ou cantigas d’amigo nos vetustos  salões do castelo esperando,quem sabe por milagre,cruzar com Dom Afonso indo ás cavalariças para espairecer um pouco,entre os queridos animais,das intrigas da Corte.
Uma palavra eu tenho  na ponta da língua quando avisto Guimarães: Reverencia.!
Uma interrogação no olhar,uma ânsia de saber quem foram realmente essas pessoas,por que nasceu esse homem,por que lutou, em nome de que ideal   morreu!?
Se eu morasse no Minho,certamente seria chamada de caçarelha,que lá é pessoa tagarela que  tudo quer saber e não guarda segredo.
O castelo visto de fora parece maior.
Há pedras do tempo de Dom Fernando e madeira mandada armar pela condessa Mumadona,mas,há também restaurações recentes;ora,não tem jeito,eu mergulho,de cabeça no rio da historia; quero saber,imaginar quais foram os antepassados desse povo heróico,marítimo,viajeiro, esse povo que está bem em qualquer lugar,mas,não esquece sua gente,sua pátria, que canta com amor a sua aldeia; esse povo que inventou o fado,a saudade ,o caldo verde,esses gigantes que construíram os Jerônimos,esses navegadores imortais que alargaram o mundo,fazendo dele  seu quintal.
A  historia ainda se faz presente em Guimarães.
O passado está lá,nas mesmas pedras brutas que sentiram os pés de D.  Afonso e por onde passaram   também os antonios,os manueis,os álvaros,os josé marias,toda a raça portuguesa,rija e forte,fibra de conquistadores.
Gostaria de dormir numa água-furtada em frente à Praça do Toural.
 Vento, céu, solo, sol são os mesmos; e eu,tão pequenininha diante de tanta magnitude,sinto uma alegria imensa de estar aqui, louvando o que deve ser louvado,amando de paixão esta terra e este povo,meus ancestrais,feitos de lágrimas,sangue e saudades.
Portugal,jardim da Europa, á beira-mar plantado, meu coração é vosso!,

terça-feira, 7 de junho de 2011

CONVERSA DE ESCRITOR





CONVERSA DE ESCRITOR.
                           Ao querido amigo Leo Gargi.
Não, meu amiguinho, um escritor não é qualquer um que escreve. Se assim fosse, guarda-livros, que tem muito o quê pôr no papel; apontador de obras; garçom de restaurante, que anota pedidos... todos esses seriam escritores.
Professor também. Mas, grandes escritores foram também professores.
Na verdade, eu acho que o escritor nasce feito; muitas vezes tem que ser burilado, como o Michelangelo  tirando o Davi de um bloco de mármore. Quase sempre o escritor nem sabe que é escritor. Até vir o despertar.
E te digo: escrever é como fazer cocada.
Surpreso? Pensas que estou de gozação?
Não estou.
Para fazer uma boa cocada, primeiro é preciso ter vontade de comer cocada, aquela urgência em que sabes que tens que fazer. Correr para a cozinha, escolher o coco seco, descascá-lo, passar no ralo grosso e misturar um pouco de  água ao  açúcar. Untar de óleo uma panela e levar essa mistura a ferver  sem mexer nela, até ficar uma calda de fio médio. Depois de tudo isso, despejar o coco ralado na mistura, acrescentar o cravo e mexer até se desprender do fundo da panela. Algumas pessoas acrescentam leite condensado.
Está pronta a cocada.
Pois escrever, não sabes menino, é parecido.
Surge a ideia, que vem brotando e abrindo caminho desde o fundo do nosso ser consciente. Corremos para o computador e deixamos a ideia fluir: os dedos vão correndo sobre o teclado quase num transe, ela toma conta de nós, nos possuindo de tal maneira que nem temos tempo de preparar a mistura  e já vamos levando ao fogo dos nossos ímpetos, fazendo o texto florescer e aparecer. Soberano.
Terminado, vamos às correções: Provar o sal, sentir a textura, acrescentar ou não o leite condensado, mexer aqui, mudar ali, deixá-lo espalhado pela assadeira para endurecer melhor e colocar na compoteira para ficar mais chique.  Aí, temos o nosso ofício.
Isso se chama elaborar texto, fazê-lo ao gosto do freguês, ampliá-lo ou torná-lo mais conciso, porém, sem nunca modificar a ideia que o originou.
Ousar, criar novas situações, inovar, acrescentar novos ingredientes, amor, ódio, paixão, tudo isso é válido no laboratório da escrita.
Mas, não se deve tocar na essência...
Ser fiel a si mesmo e ao que se acredita.   Eis  o que separa o escrevinhador  do escritor.


COM A PALAVRA,O LEITOR:


Maravilhosa.
Um abraço forte.

J.Alconso,escritor baiano