Seguidores

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A CRÍTICA

                                                                  
Ás vezes necessária, mas,quase sempre mal recebida.
Você gosta de ser criticada?Nem eu, por isso evito agir assim.
Porque não substituir a  danada da crítica por  um bom conselho ou mesmo uma colaboração,ou até comentar o fato usando uma parábola,como Cristo.
Para atingir meu objetivo conto uma estória,como se tivesse acontecido com alguém que conheço,um caso similar ao que está acontecendo com aquela pessoa  a ser criticada e assim despertá-la;ou morrer tentando.
Tudo isso porque a crítica fere e palavras mal empregadas são piores que espadas.
E, quem gosta de criticar tudo e todos,a chamada “palmatória do mundo”,muitas vezes se vê sozinha e isolada.
O conselho vale bem mais que a crítica como uma moeda de troca social.
Mas,o que vale mesmo é o nosso próprio exemplo.
Vamos tentar?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O TRABALHO DE JACÓ


Sete anos de pastor ,Jacó servia, Labão,pai de Raquel,serrana bela...
Assim começa Camões um dos seus mais belos sonetos.
Relendo-o outro dia,como sempre faço,comparei o trabalho de Jacó com o nosso trabalho literário. Como o moço judeu,futuro patriarca de uma nação,cortejamos  a glória literária,um patrão tão oportunista e sem caráter como Labão,que,escravizou durante sete anos –e depois mais sete- o jovem ,até que lhe desse a recompensa com que ele tanto sonhou:o amor de Raquel.
Vivendo num país onde quase ninguém lê,onde o Ministério da Cultura só dá chances á panelinha,lutamos e gastamos muito-dinheiro e suor,para tentar mostrar o nosso talento.
Tudo, o novel escritor precisa pagar; ele não dispõe de um Mecenas,ele é o Mecenas;para adquirir visibilidade ,a primeira coisa que precisa fazer é valer-se da Internet;escrever num site bem avaliado,ajuda muito.Sites,quase todos pagos.E os mais procurados,muito caros. Depois, já razoavelmente conhecido,começa a receber convites das editoras;mas,para publicar,tem que pagar.Caro!Sabem que as pequenas Editoras, praticamente vivem disto?Nunca foi tão oportuno o velho ditado:”o sabido vive do bobo e o bobo do seu próprio trabalho”.E “trabalho”,na literatura,significa talento;talento,que,como Onan,você vai despejando seu sêmen em solo árido,sem perspectivas,nem esperanças.
Participei recentemente de duas coletâneas, um bom caminho para se tornar conhecido-e o mais barato-.Paga-se para participar,a pequena editora embolsa o suado dinheirinho,publica seu livro,juntamente com trabalhos de outros participantes,envia-lhe os  livros(de 30 a 50 exemplares),é recebido com alegria pelo autor-agora,sim,sou um escritor profissional-e começa o seu pior trabalho:a distribuição.Você recebe uma pilha de livros e tem que vendê-los.Mal entrega os volumes,a Editora,como mulher caprichosa que já recebeu o seu,some do seu raio de visão.Vai procurar outros candidatos a Mané;e,os acha,porque a vaidade e a esperança,andam de mãos dadas.Até mesmo nós,um dia caímos em outra.
Conversando com muitos colegas escritores percebo que o problema é o mesmo e,infelizmente, se repete.Se o futuro acadêmico tiver família grande e for bem relacionado,passar os livros não fica muito difícil;os parentes,os pacientes(se for médico),os alunos(se,professor),vão adquirindo por gosto ou contrafeitos,para não decepcionar o amigo.Alguns a gente oferece,faz doações a bibliotecas,escolas,formadores de opinião,permuta com outros colegas,vale ser falado e comentado.
No meu caso,coloquei nos sites de vendas na Internet,distribuí em livrarias (consignados,é claro),o certo é que passei quase tudo.
Mas,digamos que o leitor e candidato a autor seja um sortudo e uma grande Editora lhe contrate,mesmo você não sendo puta(veja a Bruna Surfistinha) artista global ou atleta famoso.Saiba que a Editora fica com até 80%dos seus ganhos;se vender $100.000 reais,você só leva $ 20É isso aí,cara pálida!Nas pequenas, o direito autoral é seu,mas você só leva 10%.Ou,paga a edição,mas,vai penar para vender.
Eu continuo , porque foi isto que escolhi;gastos,trabalhos,ouvir nãos redondos ou quadrados não me assusta.Mas,achei que não seria mal contar para os sonhadores como é que a banda toca.
Procuro conhecer novas técnicas: e-book,o livro digital,publicar fora do Brasil,quem sabe em edições de bolso,nunca tive medo de luta.Mas,é preciso ter dinheiro na caixinha e estar disposto a gastá-lo,bem como as solas dos sapatos.
Se a gente  acredita,vale a pena.Não sem antes registrar-se na Biblioteca Nacional.Quando meu pai comprava fazendas,corria logo para o Cartório e me dizia:_Quem não registra não é dono.O mesmo vale no terreno literário;mesmo com o MST na nossa cola,roubar um texto é muito mais fácil que roubar terras.Olho nos espertalhões.E Boa Sorte!

*Texto escrito em 2008 ,mas,atual,como nunca!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

UM POEMA PARA O SEU FIM DE SEMANA!







Amor e Vinho


Cantemos o amor e o vinho,
As mulheres, o prazer;
A vida é sonho ligeiro
Gozemos até morrer
Tim, tim, tim

Gozemos até morrer
A ventura nessa vida
É sonho que pouco dura
Tudo fenece no mundo,
Na louça da sepultura
Tim, tim, tim

Na louça da sepultura
Não sou desses gênios duros,
Inimigos do prazer,
Que julgam que a humanidade
Só nasceu para morrer
Tim, tim, tim

Só nasceu para morrer
Fagundes Varela

FALA O LEITOR:


Seu blog é realmente muito atraente. Vou entrar com mais tempo em todos eles


Morgana Gazel,escritora baiana.. 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

ACONTECE POR AÍ


Palestra do Maestro Alcides Lisboa na Academia de Cultura da Bahia.

O Maestro Alcides Lisboa conferirá palestra sobre o Maestro Lindembergue Cardoso - patrono de sua cadeira na Academia de Cultura da Bahia - dia 04 de fevereiro de 2011, sexta-feira, 16h, na Capela da Faculdade Dois de Julho, na Rua Leovigildo Filgueiras, nº81, no Bairro do Garcia.
Na referida palestra o Maestro Alcides Lisboa - ex-aluno de Lindembergue Cardoso - discorrerá sobre a importância do legado do saudoso maestro/compositor baiano e como suas idéias e princípios o influenciaram.
            A entrada é franca!

QUEM É:
Alcides Lisboa
Regente e Pianista



Iniciou seus estudos clássicos com a profª. Lourdes Szabó, mais tarde graduou-se em piano pela Universidade Católica de Salvador. Neste período estudou também composição na UfBA, com Lindembergue Cardoso e Agnaldo Ribeiro. Em 85 e 86 ganhou bolsa de estudos, pela Fundação José Carvalho, para Kennesaw State University, Georgia – EUA. Lá estudou piano com David Watkins, composição com Steven Everett e JAZZ com Jerry King. Nos Estados Unidos tocou Villa-Lobos em Washington (Conservatório Levine) e Atlanta (Skyland Hall) concluindo o extenso roteiro artístico do programa. Em 1993 foi aprovado para bolsa de estudos no Conservatório da Universidade Johannes Gutemberg em Mainz na Alemanha, onde cursou regência com o maestro Joshard Daus, piano com a pianista Poldi Mildner e Metodologia de Meninos Cantores com o prof. Mathias Breitschaft permanecendo até o ano de 1994, quando também se apresentou em Colônia, Mainz, Munique, Bremen e Stuttgart. Alcides Lisboa se apresentou na Argentina como regente no Festival Cantapueblo 2008, foi organista da capela de Vengen na Suíça, na Missa solene de Natal de 1993, e ministrou Master Class “O Piano Popular do Brasil”, na Universidade Lund na Suécia em março de 1999. No FESTIVAL BACH de 1999, em Stuttgart – Alemanha, foi um dos regentes selecionados, dentre candidatos de diversos países, para a regência de quatro cantatas de Johann Sebastian Bach, sob a orientação de Helmuth Rilling - famoso especialista na obra do Mestre de Leipzig. Em dezembro de 1999 foi condecorado pela marinha do Brasil pelos serviços culturais e artísticos prestados à sociedade baiana e à marinha brasileira. Atualmente Alcides Lisboa exerce intensa atividade como maestro, pianista e arranjador.