CAVALO DE GUERRA
Tinha que ser Spielberg. Quem mais saberia nos passar tantas emoções
e ao mesmo tempo transmitir tanta
filosofia de vida num filme tão simples: um menino e um cavalo.
A grande vantagem das obras de arte é que passa para cada um, uma mensagem e tira
desta obra sua própria conclusão.
Para mim, passou uma mensagem de esperança,ratificou o meu horror à
guerra, e uma apologia ao entendimento entre seres criados pela natureza , mesmo de espécies diferentes.
Apesar dos horrores da 1ª
Grande Guerra,o diretor nos passou uma mensagem de otimismo ,de
solidariedade – magnífico aquele diálogo entre o soldado inglês e o
alemão,vindos de trincheiras diferentes e unidos para salvar um cavalo- e de esperança na bondade humana hoje parece
tão escondida entre os mais mesquinhos interesses e guerras de conquistas.
Por outro lado reforçou a crença no poder e na força do pensamento, na
conquista dos sonhos,na lealdade e na compreensão.
Grandes seres humanos brotaram de todo aquele horror; seres
mesquinhos se amesquinharam ainda mais,porém,faz parte;é no contraponto entre o
joio e o trigo que aprendemos a dar valor ao trigo.
O belo cavalo Joey é emblemático; primeiro ,é usado para nos mostrar
a dura vida dos camponeses antes da guerra,seja na França,Alemanha ou
Inglaterra,onde cada pequena vitória é arrancada aos dentes da derrota.Depois,
mostrará como os ideais da cavalaria e das guerras românticas,cede lugar aos conflitos mecanizados que marcaram o
início do sec.XX.
E, então pensamos,nós e Joey,o cavalo inteligente; como é possível
aos governos criarem um inferno para que
os cidadãos que os elegeram se jogue nele,mesmo contra a vontade.Esses
valores de pátria ,patriotismo – o último refúgio dos canalhas,já disse alguém –
morre na frase lapidar que Steven coloca
na boca do velho avô francês:
-Pátria é a casa da gente!
Não quero contar aqui a estória do filme para não tirar o prazer e a
emoção do leitor ,possível espectador.
Eu, uma velha senhora sentimental que já lutou muitas
guerras,inclusive consigo mesma e amealhou algumas vitórias, encharquei três
lenços durante o desenrolar do filme. Verdade que eram lenços de
papel,mas,quando a bela cena final terminou,tive vontade de ligar para Steve
.Existe uma consagração maior?
Rogéria Gomes e as grandes damas biografadas
BIOGRAFIAS E PERFIS
A MESA – REDONDA DA U.B.E
Num excelente trabalho que demandou muita força e coragem,Carlos
Souza,da União Brasileira de Escritores,seção Bahia, reuniu ,ontem à tarde ,no
Teatro Eva Hertz,na Livraria Cultura,SH. Salvador, dois escritores de repercussão nacional, Cássio
Cavalcanti,autor de “A Musa dos Trópicos”,biografia de Nara Leão e a jornalista
e escritora Rogéria Gomes,que escreveu “As Grandes Damas,um perfil do teatro
brasileiro”,obra monumental para quem gosta de teatro e quer entender melhor
esse entretenimento tão importante e,
infelizmente,ora esquecido nas terras brasileiras.
Com uma apresentação excelente,demonstrando conhecimento e interagindo muito bem com o seleto público
presente,a autora encantou a todos.
A biografia da Nara Leão já é um sucesso editorial, graças ao
excelente trabalho feito pelo autor,que viaja divulgando o livro
pelo Brasil.
Ambos ressaltaram a importância de não se deixar levar pelo coração
ou pela admiração pelo biografado e ater-se aos fatos,narrando-os,sem
interferir neles.
Dois autores baianos completaram a mesa, Cristina Ramos e o
jornalista Biaggio Talento esse com seu livro “Edison Carneiro”,já esgotado.
Os autores Cássio e Rogéria falaram sobre sua trajetória literária e sua
luta,uma constante no Brasil,para publicar e divulgar seus livros.
É, porque,não sendo um escritor gov.com,onde
o contribuinte brasileiro paga pelos livros,através dos nossos suados impostos
ou não tendo marido rico,a coisa fica difícil –eu que o diga – não só para
publicar pagando o livro,como,principalmente,para divulgá-lo.
O debate foi excelente e eu aconselho aos amantes da cultura e da boa
literatura a não perderem os próximos que,certamente virão,graças ao trabalho do nosso querido e respeitado
Carlos Souza.
Não se enganem,a U.B.E baiana veio para ficar.Melhor os autores
começarem a se filiar para não ficar de fora de um movimento abrangente,de
nível nacional e que já existe há mais de 50 anos.
“O VERSO É O INVERSO DA TRISTEZA”
Miriam Sales,escritora
ATENÇÃO PAPAIS: COMO EDUCAR SEU FILHO EM 8 LIÇÕES
VALEU?
SEU PRESENTE PARA O "DIA DO LEITOR"
PALAVRAS CARINHOSAS:
Oi querida,
PALAVRAS CARINHOSAS:
Oi querida,
Vc é mesmo uma pessoa muito especial e bonita, a 'olhos vistos'!
Vi seu blog e gostei muito, obrigada pelo carinho e pela deferencia a mim e ao meu trabalho.
Fico no aguardo das perguntas para nossa entrevista, sera maravilhoso estar no seu blog, tão bacana e com conteúdo excelente.
Parabéns pela ideia, pelo trabalho e por sua dedicação a literatura, que tanto precisa de gente como você.
Assim q ler o meu livro, aguardarei ansiosa seus comentários.
Super bj da
Rogéria