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sábado, 7 de janeiro de 2012

CAVALO DE GUERRA




CAVALO DE GUERRA
Tinha que ser Spielberg. Quem mais saberia nos passar tantas emoções e ao mesmo tempo  transmitir tanta filosofia de vida num filme tão simples: um menino e um cavalo.
A grande vantagem das obras de arte é que passa para cada  um, uma mensagem  e  tira desta obra  sua própria conclusão.
Para mim, passou uma mensagem de esperança,ratificou o meu horror à guerra, e uma apologia ao entendimento entre seres criados pela   natureza , mesmo de espécies diferentes.
Apesar dos horrores da 1ª  Grande Guerra,o diretor nos passou uma mensagem de otimismo ,de solidariedade – magnífico aquele diálogo entre o soldado inglês e o alemão,vindos de trincheiras diferentes e unidos para salvar um cavalo- e  de esperança na bondade humana hoje parece tão escondida entre os mais mesquinhos interesses e guerras  de conquistas.
Por outro lado reforçou a crença no poder e na força do pensamento, na conquista dos sonhos,na lealdade e na compreensão.
Grandes seres humanos brotaram de todo aquele horror; seres mesquinhos se amesquinharam ainda mais,porém,faz parte;é no contraponto entre o joio e o trigo que aprendemos a dar valor ao trigo.

O belo cavalo Joey é emblemático; primeiro ,é usado para nos mostrar a dura vida dos  camponeses  antes da guerra,seja na França,Alemanha ou Inglaterra,onde cada pequena vitória é arrancada aos dentes da derrota.Depois, mostrará como os ideais da cavalaria e das guerras românticas,cede lugar   aos conflitos mecanizados que marcaram o início do sec.XX.
E, então pensamos,nós e Joey,o cavalo inteligente; como é possível aos governos criarem um inferno para que  os cidadãos que os elegeram se jogue nele,mesmo contra a vontade.Esses valores de pátria ,patriotismo – o último refúgio dos canalhas,já disse alguém – morre  na frase lapidar que Steven coloca na boca do velho avô francês:
-Pátria é a  casa da gente!

Não quero contar aqui a estória do filme para não tirar o prazer e a emoção do leitor ,possível espectador.
Eu, uma velha senhora sentimental que já lutou muitas guerras,inclusive consigo mesma e amealhou algumas vitórias, encharquei três lenços durante o desenrolar do filme. Verdade que eram lenços de papel,mas,quando a bela cena final terminou,tive vontade de ligar para Steve .Existe uma consagração maior?





Rogéria Gomes e as grandes damas biografadas

BIOGRAFIAS E PERFIS
A MESA – REDONDA  DA U.B.E
Num excelente trabalho que demandou muita força e coragem,Carlos Souza,da União Brasileira de Escritores,seção Bahia, reuniu ,ontem à tarde ,no Teatro Eva Hertz,na Livraria Cultura,SH. Salvador, dois escritores  de repercussão nacional, Cássio Cavalcanti,autor de “A Musa dos Trópicos”,biografia de Nara Leão e a jornalista e escritora Rogéria Gomes,que escreveu “As Grandes Damas,um perfil do teatro brasileiro”,obra monumental para quem gosta de teatro e quer entender melhor esse  entretenimento tão importante e, infelizmente,ora esquecido nas terras brasileiras.
Com uma apresentação excelente,demonstrando conhecimento e  interagindo muito bem com o seleto público presente,a autora encantou a todos.
A biografia da Nara Leão já é um sucesso editorial, graças ao excelente  trabalho  feito pelo autor,que viaja divulgando o livro pelo Brasil.

Ambos ressaltaram a importância de não se deixar levar pelo coração ou pela admiração pelo biografado e ater-se aos fatos,narrando-os,sem interferir neles.


Dois autores baianos completaram a mesa, Cristina Ramos e o jornalista Biaggio Talento esse com seu livro “Edison Carneiro”,já esgotado.
Os autores Cássio e Rogéria  falaram sobre sua trajetória literária e sua luta,uma constante no Brasil,para publicar e divulgar seus livros.
É, porque,não sendo um escritor gov.com,onde o contribuinte brasileiro paga pelos livros,através dos nossos suados impostos ou não tendo marido rico,a coisa fica difícil –eu que o diga – não só para publicar pagando o livro,como,principalmente,para divulgá-lo.
O debate foi excelente e eu aconselho aos amantes da cultura e da boa literatura a não perderem os próximos  que,certamente virão,graças  ao trabalho do nosso querido e respeitado Carlos Souza.

Não se enganem,a U.B.E baiana veio para ficar.Melhor os autores começarem a se filiar para não ficar de fora de um movimento abrangente,de nível nacional e que já existe há mais de 50 anos.



“O VERSO É O INVERSO DA TRISTEZA”
                   Miriam Sales,escritora



ATENÇÃO PAPAIS: COMO EDUCAR SEU FILHO EM 8 LIÇÕES
                                 VALEU?
SEU PRESENTE PARA O "DIA DO LEITOR"


PALAVRAS CARINHOSAS:
Oi querida,
Vc é mesmo uma pessoa muito especial e bonita, a 'olhos vistos'!
Vi seu blog e gostei muito, obrigada pelo carinho e pela deferencia a mim e ao meu trabalho.

Fico no aguardo das perguntas para nossa entrevista, sera maravilhoso estar no seu blog, tão bacana e com conteúdo excelente.
Parabéns pela ideia, pelo trabalho e por sua dedicação a literatura, que tanto precisa de gente como você.
Assim q ler o meu livro, aguardarei ansiosa seus comentários.
Super bj da
Rogéria