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segunda-feira, 28 de novembro de 2011







FLIPORTO:AS MESAS,OS AUTORES E O PÚBLICO

Levando-se em conta a quantidade das atrações seria humanamente impossível assistir a tudo que a Fliporto ofereceu a seus visitantes.
Assim, selecionei as mesas que queria assistir,uma escolha difícil,mas,necessária.Estamos falando do “Congresso Literário”,onde uma plêiade de nomes importantes desfilariam  idéias e conhecimentos sobre nós,pobres mortais.


Dia 12
Não pude assistir á abertura, pois, cheguei dia 12,correndo para assistir  Frei Betto,imperdível.
Cheguei a tempo de  participar , mente e coração abertos,á fantástica  exposição deste autor, que falou de religião,ditadura,espiritualidade e ,”last but not least”,suas relações com Fidel Castro,o líder mais odiado/ amado da América Latina.
Acostumado a empolgar multidões , desta vez não foi diferente.
“Nasci escritor e com fome de justiça” ,disse  o autor.
 Uma coisa que sempre me chama atenção nas mesas e palestras que assisto é a diferença entre erudição e comunicação. Muitas vezes o autor é  um sábio,mas,não  tem o poder de se comunicar com a platéia,lhe falta  carisma e,isso,verdadeiramente é terrível,pois, não tendo a capacidade de interagir com o público,este acaba desinteressado,se coça,cochila ,sai e a palestra perde a energia,o fio condutor entre público e autor.
Frei Betto  e Fernando Morais são imbatíveis no carisma e na empatia entre eles e seu público.
 Conversando com Frei Betto descobri que tenho uma raridade na minha  biblioteca,sua obra “Fidel e a Religião” ,ora esgotada,que comprei ainda muito jovem e conservo até hoje.


Neste mesmo dia assisti a mesa ”Olhares Cruzados e Compartilhados:do tradutor e do viajante.”
Interessante perceber a visão de um indiano,Dilip Loundo e de um japonês,Shigeru Suzuki sobre a obra de Gilberto Freyre.O Mestre de Apicucos fez parte da minha formação intelectual,bem como Monteiro Lobato,Nietzsche  ,Thomas Mann entre outros.
A mesa foi mediada com a competência de sempre por meu caro Mauricio Melo Filho,um refinado intelectual e uma pessoa antenada com a   Literatura neste país.Foi bom revê-lo novamente e poder ouvi-lo e aprender com ele.


Por fim, para aproveitar bem o dia (carpe diem) ,terminei com a mesa “O Viajante Afortunado”-uma noite de poesia com  Derek Walcott, prêmio Nobel,autor de “Omeros”,um livro fantástico,onde pontificava também Marcos Accioly,um gigante da literatura nordestina,ele mesmo um viajante afortunado das letras.
“Não a escrevi pensando num épico, mas,saiu com esse fôlego e força,”disse o famoso poeta  das metáforas maravilhosas,fazendo de” Omeros “uma leitura indispensável para os amantes da poesia.
Ambos    poetas épicos e ambos inspirados na Ilíada  pois, Accioly escreveu “Latinoamérica”,decidiram criar uma parceria inteligente,quebrando protocolos e fazendo e respondendo perguntas para gáudio do público atento  e ligado em cada palavra.
Este dia começou e terminou muito bem, vamos ao próximo.

DIA 13

Ser escritor é vocação ou fatalidade? Alguém nasce escritor?
Pois esse foi o tema da mesa “Como e porque sou escritor” com o  português Gonçalo Tavares e o venezuelano  Fernando Báez.
O Gonçalo, autor de “Jerusalém” com quem tive o prazer de conversar nos caminhos do  parque, é uma pessoa afável,sempre pronta para seu público  e disposto a um bom bate- papo.
O Báez é autor de um livro incrível “ História Universal da Destruição de Livros”,que aborda esse tema desde a queima da Biblioteca de Alexandria.Seu livro “A destruição Cultural do Iraque”,onde denuncia pilhagens e destruição da rica cultura babilônica o  tornou “persona non grata” nos Estados Unidos,um galardão para qualquer escritor.
Aplaudidos por um público atento e receptivo, essa mesa foi um sucesso.

A próxima, para mim, embora houvesse outras,foi a mesa com o escritor Tariq Ali,conversando com o global Silio Boccanera,aliás,um tipo inexpressivo que não emplacou e nem fez jus ao tamanho do autor á sua frente.
E a mesa era muito atual e  interessante, o autor ,combativo e o tema recorrente.”Paquistão – Afeganistão- equívocos na guerra ao terror- Obama imita Bush”.


Tariq aborda a situação de Obama  rendido  em sua própria casa,mas,que insiste em manter as guerras no Exterior,cavando cada dia mais um buraco onde,certamente,cairá.
“Não me decepcionou porque não esperava nada dele”,disse o escritor paquistanês.
Eu  também, caro Tariq,sempre falei sobre o “branqueamento” de Obama nos meus artigos.
Sendo a primeira festa literária a tratar de política, a Fliporto,só por isso ganharia destaque e  aplausos no mundo todo pela coragem e ausência total de censura.Todos puderam dizer o que pensavam.
Tariq, sempre com um semblante mau humorado,falou da ocupação de Wall Street,dos países corporativos,do novo deus Mercado,das guerras e da violência.
Como um intelectual  verdadeiro e que não silencia sobre seu  tempo   o autor obteve muito sucesso nesta palestra.



DIA 14
Êta que essa mesa foi porreta. Um verdadeiro massacre!
Refiro-me á mesa do  quixotesco   Fernando Morais, com Samarone Lima e o nanico Leandro Narloch.


O mercenário trasvestido de escritor que confessou “escrever para ganhar uma graninha” foi literalmente destruído pela inteligência e competência do Fernando,cinqüenta anos de jornalismo e militância,autor de Olga, Chatô,o rei do Brasil e do lendário “A Ilha”.
O incorreto Narloch,autor de estórias incorretas do Brasil e da America Latina,cheias de fatos históricos deturpados e  acusações totalmente desprovidas de prova e sentido,foi naturalmente vaiado, como na FLICA ,mas,não precisou sair escoltado para não apanhar, como aconteceu em Cachoeira. Leia uma das  suas ”pérolas” ditas durante a mesa:
“-Perón, apesar de gostar de menininhas não pode ser considerado pedófilo, se a garota de  - digamos – treze anos já tiver um corpo de mulher...”
Samarone Lima também se referiu á inconsistência  das fontes do Narloch,principalmente sobre a era Pinochet,onde ele foi buscar informações com a direita cubana.
Deveria ter saído preso, mas, ao  menos , saiu vaiado e ,ao que me parece nem apareceu para os autógrafos,pelo menos,não vi.Estive um tempão na fila de autógrafos do Fernando,demorei-me um pouco conversando e tirando fotografias  e ,graças aos deuses,não cruzei com esse cidadão.
Só a Veja o coloca entre os mais vendidos, já que ele é, sobretudo,o garoto propaganda da referida revista.Se for verdade ,ou ele tem uma família muito grande,ou os Civita compraram toda a edição ou aqui no Brasil temos mais ignorantes do que eu imaginava.


Bom, para acalmar minha indignação, veio a outra mesa “Como o cinema e a TV reescrevem a Literatura”,com Nelson Pereira dos Santos,Guel Arraes e Tizuka  Yamaski.


Três monstros sagrados do cinema nacional debatendo sobre ambas as  artes  –a literária e a cinematográfica -  foi um presentaço para a platéia,cheia de gente famosa.


Abdel Bari Atwa,escritor e jornalista palestino, conversando com Geneton Morais Neto sobre a “Primavera Árabe” foi o ponto alto desta mesa onde o jornalista que entrevistou Bin Laden ao vivo e a cores,contou histórias fantásticas a uma atenta platéia presa nas suas palavras..

                      Mr.Atwan, um papo sobre  a Palestina

“Fui o único imbecil  disposto a sacrificar a vida ao embarcar nessa”,disse o escritor.
Bari Atwan  passeou na praia e diz ter adorado o povo brasileiro pela sua capacidade de interação e compartilhamento.
E, deu um conselho aos israelenses:
-“Parem de nos  odiar. Tomem o Brasil como exemplo de sociedade multirracial”,falou.
No dia 15  não pude assistir nenhuma mesa,devido a outros compromissos.
Lamentei muito, mas, a próxima Fliporto virá e,certamente,estarei lá.



 O OUTRO LADO DA FLIPORTO

Não sei se poderia chamar de off-Fliporto, aquela que abre espaço para escritores populares,cordelistas,novos autores ainda a ser descobertos,gente muito boa, mas, que ainda está esperando chegar lá.
Gente que tem talento e luta para prová-lo.Por amor á arte, frequenta festas literárias viajando por conta própria,sem apoio nenhum,lutando com garra e determinação por um merecido lugar ao sol.Alguns,pela sua capacidade de interagir com o público não fariam feio nas grandes mesas.
Vamos conhecê-los?


Paulo Cavalcanti,professor e poeta de primeira linha,entre o casal de cordelistas performáticos Macambira e Queridita.
Viajam o Brasil todo mostrando sua arte.


                                                 Davi Teixeira


Chico Pedrosa,decano dos cordelistas pernambucanos


Esse belo grupo se destacou levando alegria e presentes ao público



Triste porque não foi? Relaxe,ano que vem tem mais.E,será bem melhor,porque você estará lá.




FALA O LEITOR:


Everaldo Oliveira
10:16 (1 hora atrás)
para mim
Li a entrevista e tentei postar o seguinte comentário, mas o sistema não está colaborando.
 
Constitui-se numa verdadeira viagem de muito encanto o acesso ao blog da escritora
Miriam Sales. Dinamismo, o fluir do seu magnífico discurso, uma explanação que muito
honra a Língua Portuguesa. Acompanhar cada palavra dos textos dessa carismática
escritora é como abrir uma concha e tocar na pérola que ali se aloja. Que discorrer de
apuradas palavras. Que belo discurso! Parábéns, sempre parabéns, Miriam! 
 
Everaldo Oliveira Santos
 

domingo, 20 de novembro de 2011

Contos e Causos: NOTÍCIAS DA FLIPORTO,2011

Contos e Causos: NOTÍCIAS DA FLIPORTO,2011: NOTÍCIAS DA FLIPORTO “CIDADE DAS LETRAS” MAIS DE MIL PALAVRAS ESCRITAS SOBRE A FESTA. VALE CADA UMA AQUI EXPRIMIDA. Minha vontade de conh...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

LER É PRAZER!


Já ouvi muita gente confessar que não gosta de ler. Fico pensando se não haverá algo de errado com essas pessoas ou com a formação que tiveram.
Leitura é um vício hereditário ou um exemplo aprendido.
Se  a família lê , os filhos também .
Será?
Conheço famílias de leitores que os filhos não dão bola para livros, revistas, jornais,nada impresso.Preferem os games,a TV ou jogar bola com os amigos.
Nota-se que o hábito da leitura não foi incorporado pelos mais jovens. Porque?
Consegui detectar alguns erros; um deles,senão  o pior de todos,a leitura obrigatória.
Se é um prazer, porque  tem  que  obrigar alguém a ler?Não soa como as famosas “obrigações conjugais? Ou o voto obrigatório?
Esse é o caminho mais rápido e eficaz para fazer as crianças detestarem o livro.
As crianças e os jovens têm uma imaginação muito forte ,criatividade e paixão pela aventura e pelo desconhecido.Pois,tudo isto está nos livros,basta que se apresente o livro certo aos leitores certos.
Para um novel leitor o livro deve começar a atrair pela capa.
Até nós mesmos, autores,cuidamos disto.Uma capa estimulante atrai a atenção do leitor e incrementa as vendas.
A estória tem que ser escrita numa linguagem simples e conduzida de uma forma que mantenha a atenção do leitor  num crescendo até o final.Como os antigos folhetins ou as novelas.
Para quem  começa,contos curtos,poesias ou livros de capítulos  que levem ao suspense  são o ideal.Imagens coloridas,gravuras fazem toda a diferença.
O cotidiano  misturado ao irreal,dando largas á imaginação,misturar realidade e ficção,acho perfeito.Foi o segredo do Lobato.
Primeiro vamos criar o hábito; deixemos as leituras densas, palavras e conceitos difíceis e surreais para depois.
Temos que habituar esses novos leitores ao livro; um companheiro ideal para as horas de solidão,tristeza ou angústia.Perfeito numa viagem longa ou numa longa espera.
Uma vez aberta a porta , carinhosamente, teremos meio caminho andado.Forçar,nunca.
Interessante os pais criarem uma discussão sobre leitura, em casa.Pais,irmãos,amigos,cada um falando do que leu,os trechos mais agradáveis ou os que não foram bem entendidos.
Um sarau particular movido a pipoca e refrigerantes como no cinema.
Na minha casa , meu pai discutia com a gente o livro que estava lendo com um entusiasmo que despertava o meu interesse em conhecer esta história fantástica.
Hoje, naquela mesa está faltando ele,como diz a música;mas,os livros ,esses,continuam inseridos no meu  todo,bem como a saudade que ele deixou.
Texto de Miriam Sales




...E SE ,NO TEMPO DELES TIVESSE O TWITTER?
Certamente,eles falariam assim:
1.    Shakespeare: Existem uns scripts podres no reino do Twitter. #mimimi #tragédia
2.    Homero: Canta, oh, musa, a fúria de Aquiles. Mas seja breve, por favor. #epic
3.    Joyce: Ulysses (via @homero)
4.    Kafka: O Twitter me faz sentir como um inseto repugnante #nojinho
5.    Dostoiévski: Se o Twitter existe, então tudo é possível #existencial
6.    Mário Quintana: Eles passarão. Você, passarinho
7.    Jorge Luis Borges: O Twitter é um jardim de caminhos que se bifurcam.
8.    Melville: Chama-me de Ismael_Moby123
9.    Carlos Drummond de Andrade: Tinha um tweet no meio do caminho. No meio do caminho tinha um tweet.
10.  Mário de Andrade: Ai, que preguiça do Twitter.
11.  Machado de Assis: @verme Ao primeiro que roeu minhas tripas dedico este tweet.
12.  Nietzsche: O Twitter está morto. #cansei
13.  Décio Pignatari: Beba Twitter. Babe Twitter. #cloaca
14.  Antoine de Saint-Exupery: Você é responsável por aquele a quem retribuiu o follow. #mimimi
15.  Paulo Coelho: O Twitter conspira a seu favor. #autoajuda
16.  Vinicius de Moraes: Que seja infinito enquanto sucinto.
17.  Clarice Lispector: Não se preocupe em entender. Twittar ultrapassa qualquer entendimento.
18.  Nabokov: follow lolita
19.  Orwell: O @grandeirmao começou a me seguir #distopia #paranóia
20.  Virginia Woolf: @MrsDalloway compre vc as flores.
21.  Daniel Defoe: RT @crusoe Vou chamá-lo de @sextafeira ou @sexta_feira. Não sei ainda.
22.  Fernando Pessoa: #followfriday @albertocaeiro @alvarodecampos @ricardoreis @bernardosoares
23.  Chuck Palahniuk: A primeira regra do Clube do Twitter é: ninguém fala sobre o Clube do Twitter.
24.  Sófocles: @edipo Pior cego é o filho que não quer ver. #destino
25.  Freud: follow sofocles follow edipo
26.  Jung: unfollow Freud
27.  Alexandre Dumas: Um twitter por todos e todos twitters por um
28.  Pablo Neruda: Confesso que twittei.
29.  Stevenson: RT @DrJekill o @mrhyde acaba de chegar. tenho que ir #partiu #bjmeliga
30.  Tolkien: Um tweet para todos governar…
Gostou.Então,procure o site  Livros e Afins  :www.livroseafins.com






CLARABOIA,O LIVRO POST-MORTEM DE SARAMAGO


O surpreendente romance inédito de Saramago, um primeiro livro para fechar um círculo perfeito.
A meio deste mês de Outubro será publicado, em Portugal e no Brasil, Claraboia, o romance que José Saramago escreveu antes de entrar num tempo de silêncio que durou quase 20 anos, e que, de alguma maneira, teve a sua origem na falta de respeito com que o autor se sentiu tratado. José Saramago, com 30 anos recém cumpridos, entregou o que supunha vir a ser o seu segundo romance a um amigo, com relações editoriais, que se encarregou de levá-lo a uma editora portuguesa. Que nunca o editou, decisão que Saramago poderia aceitar, mas nunca daquela forma, durante meses e anos não lhe responderam e, para além disso, não devolveram o original. Foi assim até quarenta anos depois, quando recebeu a insólita notícia de que “numa mudança de instalações se havia encontrado um manuscrito e que estariam muito interessados em publicar”. Saramago agradeceu a oferta mas, disse, já não é o momento, já passaram muitos anos. E não quis ver publicada Claraboia em vida, ainda que tenha deixado escrito que os que lhe sobrevivessem poderia fazer o que pensassem conveniente.
E o conveniente é conhecer o primeiro Saramago, o que já era um grande escritor ainda que os meios de comunicação não falassem dele e as editoras recusassem os seus originais. A partir de Outubro, todos os leitores em português terão a possibilidade de desfrutar deste presente, desta pequena e madura jóia. Outros idiomas terão de esperar, ainda que talvez na primavera os leitores em castelhano, catalão e italiano, possam ter oportunidade de ter este livro de Saramago nas mãos, para aumentar a sua bagagem, para disfrutar com a grande literatura.
O Caderno de Saramago junta-se à iniciativa da publicação e cada dia deste mês publicará pequenos fragmentos. Como se de um puzzle se tratasse, sem contar a história que Claraboia narra, simplesmente como forma de estar, para apreciar as palavras, para permitir uma aproximação a um pensamento que já era brilhante e oportuno. E para conhecer a firmeza do seu pulso narrativo, a capacidade de criar personagens, de gozar da beleza da literatura e da vida.
A todos os leitores de Saramago, felicidades por este novo livro. Que foi escrito nos primeiros anos da década de 1950 para ser lido exactamente agora.
Transcrito do site "Fundação José Saramago*



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ELES COMENTAM:


Everaldo Oliveira
10:28 (1 minuto atrás)
para mim
Lindo, lindo, lindo! Espetacular o seu texto. Acessei seu blog
e tentei deixar um comentário.  Às  vezes consigo de pronto, outras, nem sempre;
o sistema pede identificação (perfil)  estanca a mensagem e dá uma série de
opções e nem sempre sou usuário da conta. Quando surge termo anônimo, apresso e clico lá,
 a mensagem viaja. Complemente a dica. Fiz o comentário digno da clebridade
das Letras, mas o meu provedor achou de cair naquela hora. Retornarei ao blog.
Abs

*
Varenka de Fátima
05:37 (2 horas atrás)
para mim,p/ mail
LI COM PRAZER    .ADOREI      !bJs.VARENKA