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sábado, 29 de janeiro de 2011

OS INTELECTUAIS NO BRASIL


Entre os dias 26 e 27 de maio de 2009  estive num seminário sobre Jorge Amado , bancado pela Companhia das Letras e que contou com mediadores e palestrantes ,acadêmicos paulistas e baianos,além de escritores e jornalistas.
Fui representando a Câmara Baiana do Livro,mas,iria de qualquer jeito,mesmo recém – chegada da Bienal de Minas,pois os temas eram importantíssimos e a equipe,excelente.
Sem contar que,lá estava o José Eduardo  Agualusa,escritor angolano de boa cepa que eu sempre quis conhecer.
Os temas foram variados; tratou-se desde as capas e traduções dos livros do autor,espalhadas pelo mundo todo,até suas preferências políticas,seus personagens inesquecíveis,como Dona Flor e Quincas Berro D’água,o sincretismo da sua obra e até o comentado “aburguesamento” do escritor, desde a revolução de 64.
Tive a sorte de conhecer o Jorge e a Zélia , através de um amigo comum,Mirabeau Sampaio,mas,- helás- nunca ficamos íntimos,primeiro e sobretudo pela minha natural timidez  que me impedia de me achegar aos famosos,pois sei,como a abordagem é antipática.
Relendo páginas do seu livro auto-biográfico “Navegação de Cabotagem”,encontro textos que bem definem o escritor e o homem,ambos coerentes um com o outro.
Selecionei este:
“Os intelectuais da elite brasileira,os de esquerda e os de direita,irmãos gêmeos na pretensão e na tolice,uns quantos imitam os europeus,a maioria é fotocópia dos ianques,de brasileiros não têm quase nada;mesmo livresco e limitado,o saber os coloca acima da cidadania,sentem-se superiores,repudiam a criação popular,viram a cara,tapam o nariz á rua,á praça,ao folclore,o povo fede e eles são uns senhoritos.”
Descobriram agora,meus leitores porque o Jorge que ocupou a cadeira 23  da   Academia Brasileira de Letras ,nunca deu bola para essa estória de fardões?Espírito livre,avesso a convenções e escritor de temas populares,Jorge jamais se adaptaria ao  estilo da ABL.
A Academia odeia escritores que vendem livros ,acha que os campeões de venda são escritores “menores”,de segunda, e prefere apoiar os “mestres e doutores”,que escrevem em academês e o povo não entende nem lhes compra os livros.
Agora , até que mudou um pouco seu conceito,mas,a meu ver,para pior,pois o fardão é vestido por “globais” , e autores de obras menores e pouco importantes,tais como coletânea de frases e assuntos musicais,ou biografias escandalosas.
Jorge Amado , Darcy Ribeiro,claro,não se sentiriam confortáveis lá. Nem esta escriba que escreve essas mal – traçadas,sempre em linguagem popular,mas,que,pelo menos,vende livros.
Existem escritores brasileiros que amam a brasilidade, como Antonio Torres , Antonio Cândido, o quase esquecido Adonias Filho,criadores da cultura  mestiça do Brasil com  S  e existem os outros, que repetem de oitiva o discurso importado e bestialógico,como diz Jorge.


PALAVRA DO LEITOR:


A HISTÓRIA OFICIAL É VERSÃO DOS VENCEDORES (ELITE E BRANCA). BEM FEZ O DRUMMOND TAMBÉM QUE RECUSOU UM ASSENTO NAQUELA ACADEMIA. DIZIA ELE QUE LÁ ERA O LUGAR DE PASSEIO DE EGOS SOBREPONDO-SE. ABRAÇÃO, MIRIAM. ÓTIMO FINAL DE SEMANA. PAZ E BEM.

JOSÉ CLÁUDIO ADÃO,ESCRITOR MINEIRO.






Miriam de Sales Oliveira é uma intelectual no sentido pleno, motivo de honra para a Academia de Cultura da Bahia e das demais instituições culturais da nossa terra.
Ler suas produções literàrias é saborear o que existe de belo e agradável na literatura do Brasil. 

Blog MÉDICOS ILUSTRES DA BAHIA






Miriam,
           visitei, vasculhei, li e encantei. Adorei  a estante em volta e os dizeres que encontrei. Você não pode parar de escrever ! É, ainda bem que você não é analfabeta. Eu às vezes me sinto uma analfabeta digital quando demoro para fazer coisas que meus filhos fazem num passe de mágica. Ter nascido e crescido no século passado tem mesmo algumas limitações se comparármos com o novo milênio, mas faz parte e como dizem por aí: TA RUIM , MAIS TA BÃO.
Isabel Cristina,professora mineira,sobre esse blog.



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ADIVINHEM QUEM VEM PARA A CULTURA!


O governador é o mesmo,mas,mudanças no staff já eram esperadas.
Na pasta da Cultura  teremos o professor da UFBa e ex-presidente do Conselho Estadual de Cultura,Albino Rubim.
Como vocês podem ver,não é,em absoluto,um estranho no ninho bastante embaraçado que é a Cultura na Bahia.
Estado pobre e do tamanho da França,com uma fantástica diversidade cultural,a Bahia não pode ficar na rabeira   deste processo tão importante para todo país:os movimentos culturais.
Sofrendo com a exclusão da cena nacional,vítima de uma colonização  de cima para baixo –tudo que é importante vem do eixo Rio/São Paulo – a Bahia não tem voz nem vez  no setor onde sempre foi soberana:a cultura  brasileira.
As verbas polpudas,os obséquios das leis ,como a Rouanet,não chegam para nosso bico;e,quando chegam vêm como migalhas das mesas dos poderosos.
Há poucos  dias atrás ouvi numa entrevista à Globo News,um importante ator e diretor paulista dizer que o grosso das  verbas para a cultura têm que ficar mesmo no sudeste,pois,no resto do país,o movimento é irrelevante.
O ex- Ministro Juca Ferreira citou numa reunião ano passado no T.C.A. as pressões que sofreu de produtores culturais paulistas sob a mesma alegação.
Eu estava presente nesta reunião  representando a CBaL e falei em alto e bom som ao Ministro sobre a situação da Literatura na Bahia,que intitulei a “prima pobre das Artes”.
O pouco que vem fica com a Música,as festas populares,o Carnaval etc.
Temos que mudar esse conceito.
Escritores  talentosos,bons poetas não faltam na terra de Castro Alves e Jorge Amado;só precisam de chance para mostrar seu trabalho.
O que nós precisamos e,certamente o novo Secretário  vai precisar,é de uma boa equipe coesa,apartidária,que faça um trabalho sério e consciente.
Não precisamos de patrulhamento cultural nem de órgãos governamentais e fundações em eterna rixa uns com os outros  o que resultou,ano passado,no   fiasco do FazCultura;a verba veio de Brasília,mas,não foi repassada em tempo hábil,foi o que me contaram.
Resumo da ópera: escritores, editores e livreiros baianos,toda a cadeia produtiva do livro ficou prejudicada.
Se o Sr.  Secretário  atentar para essas nuances e fortalecer os movimentos culturais e a Câmara Baiana do Livro,se ouvir os escritores e ativistas,então sairá deste cargo “cum  laude”.
Vamos desejar –lhe muito sucesso!




Palavra do leitor:


Menina Miriam, realmente teu pique é de dar inveja, rsr
Mas no bom sentido, porque esse pique é motivacional para quem te lê e te segue!
Parabéns é o que digo, pois tu é um exemplo para mim, viu?
Sucesso para a Bahia, paz e prosperidade.
Obrigado por tuas palavras de apreço e de amizade.
Venho aqui com saudades, mas já estou contente de reve-la.
Um abraço fraternal, bjs. 

*Vozes da minha alma,blog



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

AS MORTES DE QUINCAS BERRO D'ÀGUA



Palestra proferida no” Clube do Livro Saraiva”,31/7/10

O Começo

Estava Jorge Amado posto em sossego na sua casa do Rio Vermelho,mergulhado nas tramas do seu novo romance,o capitão de longo curso,que logo seria nomeado “Os Velhos Marinheiros”,quando Scliar,seu amigo de longa data o convidou a escrever um conto para a revista Senhor.
Jorge enfezou,não queria misturar as coisas,mas,acabou cedendo pois Jorge nunca deixava um amigo em apuros.
O Personagem
Nasceu assim Quincas Berro D’ Àgua um vagabundo que não nascera vagabundo e um defunto de muitas mortes que não aconteceram.
O personagem,nascido a contra – gosto,foi se impondo,ganhando vida,abrindo caminhos,independente e mandão,como devia ser.Do tipo que punha a língua para seu criador e não ligava a mínima para o que se esperava dele.Que era figurar tranqüilinho nas páginas da revista até sua morte quando a revista saísse das bancas e caísse no ostracismo como acontece com todas,até as das melhores famílias editoriais.
Mas,quem disse que o Quincas ficou convencido?Deu uma banana pro conformismo,ganhou a rua,freqüentou outras publicações de gringos,transformou-se em livro,conquistou fama.
A Verdade
O que a maioria dos leitores de Jorge e amigos de Quincas não sabiam é que esse trem ruim tinha nome, endereço e naturalidade.O danado não era baiano,mas,cearense,também vinha de boa família,chamava-se  Wilson  Plutarco Rodrigues Lima,dono como vêem os senhores de um nome pomposo,era cabo da polícia,farrista e  foi enterrado em terra firme,no Rio de Janeiro,carneiro 6059 do Cemitério do Caju.
No mais é tudo parecido entre o Quincas criado pelo escritor e o verdadeiro vindo das terras do Ceará.
E como o criador descobriu a criatura?
Ora como, de ouvir falar...Para isso se fazem os romancistas,para terem orelhas longas e olhos abertos prontos para enxergar o Irreal dentro do óbvio.
O escritor está ai para captar a realidade usando suas antenas especiais,sendo por isso um sujeito de utilidade pública,aquele que redistribui e potencializa as energias emitidas ao seu redor.
O próprio Jorge contou que soube deste patético futuro personagem na casa de amigos em Fortaleza, mais precisamente na boite Maracangalha,que lhe narraram a estória deste boêmio  cujos amigos transformaram em festa a dor da despedida.
A Literatura Amadiana
Quincas,o das muitas mortes e vida eterna,é a cara da literatura amadiana onde o arlequim suplanta o pierrot e o reprimido,o marginal ri-se da sociedade civilizada e hipócrita tão logo rompe com seus paradigmas.
E foi assim que o honesto funcionário público Joaquim Soares da Cunha,depois de anos de vida  chata e metódica,chutou o pau da barraca e ganhou o mundo;não sem antes chamar de jararacas a mulher e a filha.
E digo mais:todos nós somos um pouco Quincas o que nos falta é coragem de cair na vida.


FALA O LEITOR :
Miriam querida,
Adorei conhecer teu blog!És iluminada entre as letras.
Aqui  tens uma leitora fervososa. Mil beijos
Varenka de Fátima Araújo,escritora



Querida Miriam,

Visitei o seu blog pessoal e me encantei. Você pode me informar como faço para comprar o seu novo livro digital As Filhas do General ?  Tentei comprar por um dos seus blog e n/ consegui. bjs



Yayá,Curitiba

ACONTECE POR AÍ:ANIVERSÁRIO DO ESCRITOR JOÃO UBALDO RIBEIRO




Aniversário do escritor João Ubaldo Ribeiro
Biblioteca de Itaparica comemora 70 anos do autor de Viva o Povo Brasileiro

A Fundação Pedro Calmon/SecultBA, através da  Biblioteca Juracy Magalhães Jr., em Itaparica, comemora no dia 23 de janeiro (domingo), a partir das 19h, os 70 anos de nascimento do escritor e jornalista itaparicano João Ubaldo Ribeiro. A celebração contará com apresentação musical, teatral, dança e exibição de filme, todos relacionados à obra do aniversariante. Foi nesta biblioteca que, por muitos anos, o escritor utilizou uma das salas para produzir artigos e livros e onde traduziu para o inglês o sucesso Viva o Povo Brasileiro, além de escrever a obra O Sorriso do Lagarto.
O aniversário integra a programação do Café com Leitura, projeto que movimenta o verão da biblioteca, e contará com: exibição do DVD João Ubaldo Ribeiro 70 anos com os amigos, de Carlos Rocha; espetáculo de dança Beneditas, inspirado no livro Miséria e Grandeza do Amor de Benedita, com a Cia Afro Urbana de Dança; a peça O Rei da Noite, baseada na obra Sempre aos Domingoscom o Grupo de Teatro Oficin’Art eapresentação do cantor, músico e compositor Valtinho Queiroz.
Os festejos contam também com show da banda Caboco Capiroba, que toca músicas regionais e ritmos brasileiros, e tem como componente os músicos Mário Espinheira, João Espinheira, Clara Elisa e Ramon. O nome da banda é inspirado no índio antropofágico, personagem do livro Viva o Povo Brasileiro, uma das obras mais elogiadas do escritor. 
Filho Ilustre - As homenagens a João Ubaldo Ribeiro realizadas pela Biblioteca Juracy Magalhães Júnior aconteceram pela primeira em 2004. “A nossa ideia era comemorar o aniversário do filho Ilustre de Itaparica junto com o povo da cidade. O evento passou a ser feito pela prefeitura no centro da cidade. Em 2009, o aniversário voltou a ser na biblioteca, local que sempre esteve de portas abertas para João Ubaldo e todos os itaparicanos”, diz Dalva Tavares, diretora da biblioteca e organizadora da festa em homenagem ao escritor.  
João Ubaldo Ribeiro nasceu na Ilha de Itaparica, no dia 23 de janeiro de 1941. Ocupa a 34ª cadeira da Academia Brasileira de Letras e em 2008, foi agraciado com o Prêmio Camões, considerado o maior reconhecimento da língua portuguesa. Sua obra literária passa por publicações de contos, crônicas e ensaios, além dos livros Sargento Getúlio, Viva o povo brasileiro, O sorriso do lagarto e A Casa dos Budas Ditosos, entre outros.
Exposição - Todas as obras escritas por João Ubaldo estarão à disposição do público que visitar a biblioteca no dia do aniversário, através da exposição bibliográfica João Ubaldo Ribeiro especial 70 anos. A exposição apresentará ainda notícias e fotos alusivas às comemorações realizadas na biblioteca, em homenagem ao imortal, em anos anteriores.

Serviço:

O quê: Aniversário do escritor João Ubaldo Ribeiro
Onde: Na Biblioteca Juracy Magalhães Júnior – Rua Rui Barbosa, s/n – Itaparica
Quando: Dia 23 de o janeiro (domingo), a partir das 19h
Atividade gratuita
Informações: 71 3631-1636
Assessoria de Comunicação
FPC - Fundação Pedro Calmon - SecultBA



domingo, 9 de janeiro de 2011

EU,PECADORA,ME CONFESSO AO WINDOWS...




Quando me sento diante de uma tela em branco que espera pacientemente pelas minhas mal traçadas linhas,olha,dá-me uma vontade louca de ser analfabeta.
Primeiro, porque gosto da palavra, que acho-  de respeito,forte,cheia de letras gregas e tudo mais,an(sem) (alfa e beta,primeiras letras) ou seja, denomina ,em bom Português, aquelas pessoas que não têm ou não sabem as primeiras letras,inclusive alguns alunos do Enem .
Imagine se não tivesse esse  significado,fosse por exemplo,uma profissão.
-O que seu filho faz?
-Ah,ele é analfabeto.
Não soa  bonito,lembra terno e gravata,não é? Confesse ou ao menos diga se você já pensou nisto?!
Uma das vantagens de ser analfabeto é que a gente não precisaria se preocupar com a ortografia.Nem com vírgulas,ponto e vírgula e outros    chatos sinais de pontuação que a gente nunca sabe exatamente  onde pôr,como o hífen,por exemplo que foi deletado e  não deixou saudades.Ou a vírgula, que nunca pomos onde eles acham que deveria estar.É claro que não dou a mínima,a vírgula é minha,ponho onde e como quiser,Saramago não punha pontuação em lugar nenhum e é Prêmio Nobel.Por isso,faço um gesto de “aqui ó” e continuo escrevendo...
Outra vantagem especialíssima.O analfabeto não tem computador,logo está livre das chateações,aborrecimentos e gastos que eles nos causam,sem contar que,às vezes despertam os meus instintos mais baixos,como a vontade de assassinar o técnico que anda prá cá e prá lá e não resolve nada.
E você ainda não sabe da missa a metade. Tem coisa mais irritante do que estar escrevendo e aparecer o Word com suas tirinhas vermelhas tentando mostrar que você é uma anta que nem sabe escrever ressuscitar?Também ,nunca vi uma palavra com tantos esses,coisa de maluco.Acho que é por isso que só Cristo ressuscitou,os outros não têm a paciência Dele.
Como se ele,o Word ,fosse um cara inteligente,incapaz ,como é  ,de travar um papo cabeça,assim mesmo,sem hífen.
O analfabetismo me tiraria desse doloroso trabalho de escrever,ou melhor,eu nem chegaria lá,sem os efes e erres exigidos pela profissão,que,para mim é um trabalho como outro qualquer,como um operário  em construção.
Sento na máquina – pois o PC é uma máquina – mais sofisticada e moderna, mas,sempre máquina -abro o Word,a tela me encara,olho para ela,meio perdida ,-o que é que eu vou botar aí?! -  o bom é que se não gostar do que escrevo,deleto,coisa que a gente não pode fazer com críticos ou editores que cismam em torcer o nariz para o nosso suado trabalho.
Pena que a gente não usa mais aquelas sandálias bíblicas,quando se podia parar,tirá-la dos pés e sacudir a poeira na direção do desafeto demonstrando um total desprezo, um modo antigo de dizer,”tou nem aí”... como fazia aquele poeta que nunca foi publicado.
O problema com os analfabetos é que  eles ficam fraquinhos por falta das vitaminas ABC ;porém,pior do que ser analfabeto de pai e mãe,como se diz,mostrando que o sujeito não é um qualquer,tem família,não veio a furo ,é ser alfabetizado e nunca ler,ou,seja,esse, cai na ignorância porque quer,não tem desculpa prá essa culpa.Chamamos a esses uns ignorantes cultos.
OK,acabei e estou pronta para as críticas.Como diz o Millôr crítico é o sujeito  impotente que faz de tudo prá brochar os outros.Quando não conseguem,ao menos lhe tiram o orgasmo.
É isso ai,crítico não conhece as dores do parto nem os detalhes da criação.Mesmo assim querem dar pitaco na obra alheia.
Eu até que gosto dos críticos ,principalmente,quando estão calados.
Té mais!


FALA O LEITOR:

Miriam

Adorei o nosso espaço. Agora essa de ser analfabeto foi legal. A idéia de que aquilo  que os olhos não vêem o coração não padece passa por esse raciocínio.

Você  é danadinha.
Antonio Sargento,leitor

Que delícia de texto, que bom te ler de novo. A cultura que faz a diferença. Beijos.
Artes e Escritas 




Mirokca, rainha das letras baianas:

QUEM TEM UM "JARDIM" DE LIVROS E ESTA CERCADA DESSAS MARAVILHOSAS "FLORES" CULTURAIS, NÃO DEVE SE CONSIDERAR UMA "PECADORA" TECNOLÓGICA, MAS SIM UMA MENTE PRIVILEGIADA...

SOU TUA FÃ!!!

BEIJOCAS,

Solange Gomes,professora e escritora 



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

NOTAS & NOTÍCIAS:LANÇAMENTO DO LIVRO "AS FILHAS DO gENERAL",DE MIRIAM SALES

Ter, 21 de Dezembro de 2010 21:52
Na próxima quarta-feira, dia 22 de dezembro a partir das 19h, a Galeria do Livro no Espaço Unibanco de Cinema Glauber Rocha, (Praça Castro Alves) sediará o lançamento do livro digital As Filhas do General, da escritora baiana Miriam de Sales Oliveira. Este é o segundo livro digital que a autora traz para o público leitor, sendo que o primeiro teve como título Maktub, que foi lançado na Bienal do Livro da Bahia, em 2009, e até agora já foram comercializados 1500 CDs deste livro de mensagens.

No romance As Filhas do General, duas mulheres solitárias recordam trechos de suas vidas durante o enterro do pai. Ninguém acharia que a sua passagem pelo mundo daria um romance. Afinal, eram vidas tão previsíveis, tão sem encanto, cujo único objetivo era cuidar do velho pai ao mesmo tempo em que deveriam manter-se longe das suas vistas. Mulheres conformadas com a sua sorte, apáticas, temerosas da sua existência, da qual, desconfiavam, eram meras espectadoras, pois, não estava em suas mãos a rédea dos seus destinos. Mas, mesmo com existências   assim, na tapeçaria infinita do cotidiano, a vida entrelaça fios encarnados  que se destacam na mesmice dos fios  descoloridos e quase invisíveis. Então, não apenas as protagonistas da história se surpreendem; o leitor, também.

“Quis fazer um livro para ser lido no PC, misturando no caldeirão literário, uma bela história, com imagens de pintores ingleses –Turner e Constable – e um fundo musical de Chopin e Beethoven. Na verdade, este não é apenas um livro digital; é um livro artesanal, realizado por uma artista plástica, Kate Weiss, cujo maravilhoso trabalho, valorizou o texto, num casamento perfeito, onde a Arte uniu-se à Palavra”, diz Miriam de Sales.

Miriam de Sales Oliveira  é autora dos livros Contos e Causos, Maktub e Bahia de Outrora, além de centenas de crônicas publicadas na internet, em quatro blogs que a autora mantém com atualizações diárias. Internauta ávida, a escritora de 68 anos possui perfil no Orkut, Facebook e Twitter, onde dialoga com seus leitores de vários países.
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*Poesia Baiana