SANTA BÁRBARA :IANSÃ,PARA
OS ÍNTIMOS.
“...não tem homem que
enfrente,
A guerreira mais valente.”
Santa Bárbara,que,no
sincretismo religioso da Bahia,tem por nome Iansã,é uma das santas mais
procuradas e festejadas do calendário religioso.O caruru dado em sua
homenagem,no dia 4 de dezembro,no Mercado das 7 Portas,em Salvador,leva cerca
de 20000 mil quiabos e os festejos chegam a durar dias.Praticamente expulsa dos
altares católicos,por ser tão adorada nos cultos afros,resistiu á perseguição
medieval da Igreja,seus fieis nunca a abandonaram,e,sua humilde igrejinha no
bairro negro da Liberdade,vive apinhada de gente,ás quartas-feiras,dia
consagrado á sua devoção.
Quase nada se sabe da sua
biografia;nem a data certa do seu nascimento,nem mesmo onde nasceu.Na Idade
Média,teve o privilegio de estar entre os catorze santos auxiliares,para quem
as pessoas recorriam nos momentos de aflição ou necessidade.Bárbara era
invocada contra os raios e a morte súbita.
“Iansã comanda os ventos,e
a força dos elementos,na ponta do seu florin...”
Bárbara era filha de um
poderoso senhor que a fechou numa torre,durante a ausência do
pai,que,impressionado por sua beleza estonteante,queria livrá-la de
pretendentes inconvenientes;assim diz a lenda.A menina converteu-se ao
cristianismo e,para ficar á salvo da
influencia paterna,fugiu.Capturada,foi levada á presença dos juízes,pelo
próprio pai,que se tornou seu maior acusador.Quis mesmo substituir o
carrasco,no momento da execução.Mas,quando a espada cortou seu lindo pescoço,um
raio,vindo do nada,reduziu á cinzas o pai desumano.Desde então,ela tornou-se a
senhora dos raios e do trovão,protetora contra as tempestades,naturais ou as
tempestades da alma.Empunha sua espada,para livrar do mal,seus devotos,entre os
quais,me encontro,e,nunca deixo de lhe oferecer um caruru,no dia 2 de
dezembro,data do meu aniversario.
Santa Bárbara é também
padroeira dos bombeiros e de todos aqueles,que , por profissão manejam armas de
fogo.
IANSÃ
Iansã é um Orixá feminino muito famoso no Brasil, sendo figura das mais populares entre os mitos da Umbanda e do Candomblé em nossa terra e também na África, onde é predominantemente cultuada sob o nome de Oiá. É um dos Orixás do Candomblé que mais penetrou no sincretismo da Umbanda, talvez por ser o único que se relaciona, na liturgia mais tradicional africana, com os espíritos dos mortos (Eguns), que têm participação ativa na Umbanda, enquanto são afastados e pouco cultuados no Candomblé. Em termos de sincretismo, costuma ser associada à figura católica de Santa Bárbara. Iansã costuma ser saudada após os trovões, não pelo raio em si (propriedade de Xangô ao qual ela costuma ter acesso), mas principalmente porque Iansã é uma das mais apaixonadas amantes de Xangô, e o senhor da justiça não atingiria quem se lembrasse do nome da amada. Ao mesmo tempo, ela é a senhora do vento e, conseqüentemente, da tempestade.
Nas cerimônias da Umbanda e do Candomblé, Iansã, ela surge quando incorporada a seus filhos, como autêntica guerreira, brandindo sua espada, e ao mesmo tempo feliz. Ela sabe amar, e gosta de mostrar seu amor e sua alegria contagiantes da mesma forma desmedida com que exterioriza sua cólera.
Como a maior parte dos Orixás femininos cultuados inicialmente pelos iorubás, é a divindade de um rio conhecido internacionalmente como rio Níger, ou Oiá, pelos africanos, isso, porém, não deve ser confundido com um domínio sobre a água.
A figura de Iansã sempre guarda boa distância das outras personagens femininas centrais do panteão mitológico africano, se aproxima mais dos terrenos consagrados tradicionalmente ao homem, pois está presente tanto nos campos de batalha, onde se resolvem as grandes lutas, como nos caminhos cheios de risco e de aventura - enfim, está sempre longe do lar; Iansã não gosta dos afazeres domésticos.
É extremamente sensual, apaixona-se com freqüência e a multiplicidade de parceiros é uma constante na sua ação, raramente ao mesmo tempo, já que Iansã costuma ser íntegra em suas paixões; assim nada nela é medíocre, regular, discreto, suas zangas são terríveis, seus arrependimentos dramáticos, seus triunfos são decisivos em qualquer tema, e não quer saber de mais nada, não sendo dada a picuinhas, pequenas traições. É o Orixá do arrebatamento, da paixão.
Foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de Xangô. é irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso. É dona dos movimentos (movimenta todos os Orixás), em algumas casas é também dona do teto da casa, do Ilê. Iansã é a Senhora dos Eguns (espíritos dos mortos), os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim - seu instrumento litúrgico durante as festas, uma chibata feita de rabo de um cavalo atado a um cabo de osso, madeira ou metal.
É ela que servirá de guia, ao lado de Obaluaiê, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma. Comanda também a falange dos Boiadeiros.
Duas lendas se formaram, a primeira é que Iansã não cortou completamente relação com o ex-esposo e tornou-se sua amante; a segunda lenda garante que Iansã e Ogum, tornaram-se inimigos irreconciliáveis depois da separação.
Iansã é a primeira divindade feminina a surgir nas cerimônias de cultos afro-brasileiros.
Deusa da espada do fogo, dona da paixão, da provocação e do ciúme. Paixão violenta, que corrói, que cria sentimentos de loucura, que cria o desejo de possuir, o desejo sexual. É a volúpia, o clímax. Ela é o desejo incontido, o sentimento mais forte que a razão. A frase estou apaixonado, tem a presença e a regência de Iansã, que é o orixá que faz nossos corações baterem com mais força e cria em nossas mentes os sentimentos mais profundos, abusados, ousados e desesperados. É o ciúme doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido. É a paixão propriamente dita. É a falta de medo das conseqüências de um ato impensado no campo amoroso. Iansã rege o amor forte, violento.
Nas cerimônias da Umbanda e do Candomblé, Iansã, ela surge quando incorporada a seus filhos, como autêntica guerreira, brandindo sua espada, e ao mesmo tempo feliz. Ela sabe amar, e gosta de mostrar seu amor e sua alegria contagiantes da mesma forma desmedida com que exterioriza sua cólera.
Como a maior parte dos Orixás femininos cultuados inicialmente pelos iorubás, é a divindade de um rio conhecido internacionalmente como rio Níger, ou Oiá, pelos africanos, isso, porém, não deve ser confundido com um domínio sobre a água.
A figura de Iansã sempre guarda boa distância das outras personagens femininas centrais do panteão mitológico africano, se aproxima mais dos terrenos consagrados tradicionalmente ao homem, pois está presente tanto nos campos de batalha, onde se resolvem as grandes lutas, como nos caminhos cheios de risco e de aventura - enfim, está sempre longe do lar; Iansã não gosta dos afazeres domésticos.
É extremamente sensual, apaixona-se com freqüência e a multiplicidade de parceiros é uma constante na sua ação, raramente ao mesmo tempo, já que Iansã costuma ser íntegra em suas paixões; assim nada nela é medíocre, regular, discreto, suas zangas são terríveis, seus arrependimentos dramáticos, seus triunfos são decisivos em qualquer tema, e não quer saber de mais nada, não sendo dada a picuinhas, pequenas traições. É o Orixá do arrebatamento, da paixão.
Foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de Xangô. é irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso. É dona dos movimentos (movimenta todos os Orixás), em algumas casas é também dona do teto da casa, do Ilê. Iansã é a Senhora dos Eguns (espíritos dos mortos), os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim - seu instrumento litúrgico durante as festas, uma chibata feita de rabo de um cavalo atado a um cabo de osso, madeira ou metal.
É ela que servirá de guia, ao lado de Obaluaiê, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma. Comanda também a falange dos Boiadeiros.
Duas lendas se formaram, a primeira é que Iansã não cortou completamente relação com o ex-esposo e tornou-se sua amante; a segunda lenda garante que Iansã e Ogum, tornaram-se inimigos irreconciliáveis depois da separação.
Iansã é a primeira divindade feminina a surgir nas cerimônias de cultos afro-brasileiros.
Deusa da espada do fogo, dona da paixão, da provocação e do ciúme. Paixão violenta, que corrói, que cria sentimentos de loucura, que cria o desejo de possuir, o desejo sexual. É a volúpia, o clímax. Ela é o desejo incontido, o sentimento mais forte que a razão. A frase estou apaixonado, tem a presença e a regência de Iansã, que é o orixá que faz nossos corações baterem com mais força e cria em nossas mentes os sentimentos mais profundos, abusados, ousados e desesperados. É o ciúme doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido. É a paixão propriamente dita. É a falta de medo das conseqüências de um ato impensado no campo amoroso. Iansã rege o amor forte, violento.
IANSÃ NA MÚSICA
Iansã comanda os ventos
E a força dos elementos
Na ponta do seu florim
Senhora das nuvens de chumbo
Senhora do mundo dentro de mim
Rainha dos raios, rainha dos raios
Rainha dos raios, tempo bom, tempo ruim
Senhora das chuvas de junho
Senhora de tudo dentro de mim
Rainha dos raios, rainha dos raios
Rainha dos raios, tempo bom, tempo ruim
Eu sou o céu para as tuas tempestades
Um céu partido ao meio no meio da tarde
Eu sou um céu para as tuas tempestades
Deusa pagã dos relâmpagos
Das chuvas de todo ano
Dentro de mim, dentro de mim
Rainha dos raios, rainha dos raios
Rainha dos raios, tempo bom, tempo ruim
ORAÇÃO Á SANTA BÁRBARA
Santa Bárbara,que sois mais forte que as torres das fortalezas e a
violência dos furacões,fazei com que os raios não me atinjam,os trovões não me
assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura.Fica sempre
ao meu lado,para que enfrentar,de fronte erguida e rosto sereno todas as
tempestades e batalhas da minha vida,para que,vencedora de todas as lutas,com a
consciência do dever cumprido,possa agradecer a vós,minha protetora e render
graças a Deus,que tem poder de dominar o
furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras.
SANTA BÁRBARA ROGAI POR NÓS!
RESPONSO PARA AFASTAR TROVOADAS
(ORIGEM: SERNANCELHE, PORTUGAL)
Jesus Cristo lhe disse:
-Santa Bárbara,aonde vais?
-Eu com o Senhor irei
-Tu comigo não irás.
Nesta terra ficarás.
A arramar estas trovoadas
para onde não haja eira nem beira
nem pé de figueira,
nem alminha cristã
nem guedelinho de lã.
Rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria
Fonte:Amuletos,de Manoel Gandra
Amuleto de Iansã
- Material: Estanho 92Sn
- Altura: 4.5 cm
- cristal: cor do Orixá
- Peso: 15 gramas
- Preço: R$22.00
O pingente vem com um cordão de couro preto ajustável de aprox. 45 cm.
UM BELÍSSIMO POEMA DE IVONE SOL PARA MIRIAM SALES,NO SEUS 71 ANOS
SEM
CARDINALIDADE
Para Miriam Sales, pela passagem de seu aniversário.
Somente do tempo tu precisas
E tem que ser um tempo longo
Sem cardinalidade, sem divisa
Um tempo que caiba teu tamanho
Um tempo em que somente os anos passem
Na vida que nasce em tuas manhãs perenes
E que no suspense de cada dia que se abre
Os céus te abracem de forma fulgente
Pois ser gente tu sabes
E não te cabe outro ser
Basta viver em todas as fases
Aquilo que vale a pena viver
Para Miriam Sales, pela passagem de seu aniversário.
Somente do tempo tu precisas
E tem que ser um tempo longo
Sem cardinalidade, sem divisa
Um tempo que caiba teu tamanho
Um tempo em que somente os anos passem
Na vida que nasce em tuas manhãs perenes
E que no suspense de cada dia que se abre
Os céus te abracem de forma fulgente
Pois ser gente tu sabes
E não te cabe outro ser
Basta viver em todas as fases
Aquilo que vale a pena viver
ATÉ 2014 COM MUITA PAZ!
Que interessante Mirian, obrigada por tão boa explanação, foi uma verdadeira aula para mim! Bjs, Feliz Natal e Feliz 2014!!!!!
ResponderExcluirsONICA,QUEM SOU EU P/ TE DAR AULAS,AMIGA;SOU UMA ETERNA APRENDIZ .BJKS E FELIZ NATAL!
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