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4- 1- No seu modo de ver e pensar, o que falta ao escritor no Brasil?
A simplificação das leis de incentivo, a desburocratização dos editais e uma linha de apoio a pequenos projetos, a facilitação do emprego do subsidio público na literatura, isso está faltando há muito tempo.
5- 2- Como fazer para ter visibilidade nacional?
A divulgação continua sendo a alma do negócio, com o escritor não é diferente, a exposição do seu trabalho, a participação do perfil em eventos e publicações, a criação ativa no desenvolvimento de conteúdos e sua apreciação pública na forma de publicidade midiática, impressa, on-line ou radiofônica, ajuda na visibilidade espontânea.
6- 3- É melhor trabalhar por demanda ou imprimir vários exemplares?
Como editor, acredito que fica mais barato e menos trabalhoso, trabalhar com uma tiragem específica da obra.
7- 4- E o apoio cultural do Estado, licitações etc., Realmente funcionam?
Já ficou provado que a burocracia dos editais é prejudicial ao artista, a dificuldade em cumprir exigências demanda na perda de tempo... Para que em seguida saia com um papel nas mãos mendigando apoio a empresários, um dever que deveria ser do Estado facilitar a aceitação do seu cheque, indicar o avalista do artista... É preciso uma reformulação de maneira a beneficiar quem faz arte e não é beneficiado com apoio.
8- 5- O que você aconselha para uma boa distribuição do livro?
Distribuição para escritor independente nunca existiu, quem faz a sua distribuição é o próprio autor, se ele tem público ele tem aceitação, ele vende e espalha... O povo já não compra um produto que não conhece, nem nunca ouviu falar e de quem não sabe ser o fabricante!
6- 6-E as feiras e bienais fortalecem o escritor?
São importantes no processo de promoção e intercâmbio dessa camada sofrida, que é os escritores, onde arma-se um palco e colocam lá centenas de escritores expostos, tendo ainda os independentes com raras exceções, devido à dificuldade de estarem lá...
Gostei da entrevista, Miriam! É sempre salutar "conversar" com pessoas envolvidas nessa nossa luta gigantesca para fazer da literatura um ítem no cardápio da população. Quanto à forma de edição e publicação ainda estamos no "se correr o bicho pega..." Abraços. paz e bem.
ResponderExcluirRoberto, eu e o jornalista Carlos Souza estamos numa luta p/ fortalecer a U.B.E por aqui.
ResponderExcluirConfio q/ a união faz a força,mas,é difícil meter isso nas cucas baianas.
Início de junho teremos o "Papo de Escritor onde ,eu e o Roberto,debateremos sobre edição,publicação e divulgação de livros.Incluindo novas plataformas para escritores.
Roberto literalmente vive de Literatura -é autor e editor -e eu,dos escritores baianos ,sou a que tem mais visibilidade midiática e vende mais livros,modéstia à parte.Mas,é porque ,além de escritora sou vendedora,sei tratar e obter o respeito de livreiros,gente q/ n/ dá bola nem quer vender livros de novatos.Quero,ardentemente,passar esses conhecimentos p/ os iniciantes.
Era mais fácil e mais barato sustentar um amante,mas,fazer o que?
A Deusa Cadela me apanhou direitinho.rss
bjks amigo.Como dizem os sindicatos:-"A luta continua..."