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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

EU E ELES.OS LIVROS


O BLOG DE FEVEREIRO /2015

SEMPRE PERTO DE VOCÊ




EU E ELES,OS LIVROS


MEU GOSTO PARA LIVROS É ECLÉTICO E DEMOCRÁTICO;LEIO TUDO QUE ME CAI ÁS MÃOS ,MAS,TENHO OS MEUS FAVORITOS QUE LEIO,RELEIO E TRELEIO,SEMPRE.

Convivem lado a lado romances,livros de viagens,filosóficos e políticos,livros fantásticos,livros religiosos e humorísticos.Já perdi a conta dos livros que li desde a minha primeira cartilha até os dias de hoje;
 e o "Tesouro da Juventude".Tenho uma pena enorme de morrer sem ter lido todos os livros do mundo.Há um ditado do cais da Bahia que reza:"Não se pode comer todas as mulheres do mundo,mas,deve-se fazer esforço."Faço assim com relação aos livros,tento devorá-los todos.
Os livros me consolam e confortam.Devo a eles o gosto de pensar,refletir e elucidar.
Já perdi muito livro para os empréstimos,os ratos de biblioteca e acidentes domésticos.Mas,não tem problemas, eu os compro  novamente.



1 - A Comédia Humana,de Honoré de Balzac.Comprei  esta edição,nos anos 60 pagando prestações que eram quase todo meu parco salário de professora.



2-Todos os infantis e adultos de Monteiro Lobato."Eu sou Emília".




3-Cem anos de solidão ,de Gabriel Garcia Marques;este livro me deixou sem solidão...



4-Os Sermões do Padre Vieira



5-Nada de Novo no Front Ocidental,de Erich Maria Remarque.Já li melhores,mas,este despertou minha indignação pela guerra.




6-Todos de Saramago;especial atenção para"O Evangelho segundo Jesus Cristo"



7-Viva o Povo Brasileiro,de João Ubaldo Ribeiro






8-As veias Abertas da America Latina,de Eduardo Galeano



9-Assim Falou Zaratustra,Nietzsche.




10-Judas ,de Amós Oz.Um livro imperdível!


Bibliotecas são apaixonantes!




                                                             Eu estou onde o livro está!


LDM,onde lanço meus livros





                                                                      Parte da minha biblioteca 





                                   UMA RESENHA SOBRE O LIVRO "CONTOS                                               APIMENTADOS"

Crítica

Pimenta como refresco
                                                              
A escritora baiana Miriam de Sales Oliveira sabe como temperar um texto. Seu livro Contos Apimentados é simplesmente delicioso. A autora reúne 30 contos saborosos e divertidos em que fala de tudo e de todos sem nenhum pudor. Como um Nelson Rodrigues às avessas, Miriam apimenta a vida como ela é de maneira leve e descompromissada.
            A tessitura da escrita da autora enriquece o próprio conceito literário de conto. A escritora elabora histórias curtíssimas, muitas de uma única página, em que sintetiza a problemática humana em poucas linhas. Faz lembrar a escrita enxuta do mestre Rubem Fonseca. Miriam trabalha no limite da palavra.
            A temática recorrente do livro é o sexo. Mas um sexo tão suave e tão sem pecado que o humor transforma toda transgressão em riso. As relações humanas vividas pelas personagens, fictícias ou não, dizem respeito a todos nós. Contos como Festa de Família, O Jantar e Andar de ônibus, por exemplo, trazem um sentido de pertencimento em que o leitor se reconhece no texto. Faz parte do nosso cotidiano.
            Com seu texto claro, objetivo, direto, o que não é coisa simples de se fazer em literatura, a autora usa e abusa de expressões nem sempre politicamente corretas, mas muito divertidas. O humor refinado da escritora não ofende ninguém, mesmo que a carapuça sirva.
            Miriam de Sales Oliveira é uma escritora plural. Conhece profundamente seu ofício e sabe como usar cada palavra. Pela diversidade linguística apresentada em Contos Apimentados se percebe a vasta cultura da autora. Sua literatura é acessível a todos, mas é justamente essa capacidade de angariar leitores que define a qualidade do seu texto. Livro dos bons. Imperdível.

Rivelle Andrade - jornalista 








                           COMO ESTIMULAR SEU CÉREBRO

                                     nestes tempos de copiou ,colou,salvou...

1- Prefira alimentos com bastante cor;eles inibem doenças relacionadas com a idade,como o Alzheimer.

2-Exercite seu cérebro discutindo  de modo saudável política,religião e outros assuntos polêmicos .

3-Aumente seus circuitos cerebrais a

4-Fazer palavras cruzadas , sudoku  ou resolver problemas matemáticos ajuda a solucionar problemas.

5-Escreva á mão em lugar de digitar.

6-Contar histórias ,ás vezes ,para você mesmo,ajuda a fortalecer a memória.

7-Ouvir música ,da clássica á popular é um santo remédio para mente cansada.


8-Estimule o tato escolhendo roupas de olhos fechados;estimula o tato e acelera o pensamento.


9-Pratique ioga.



10Leia.Leia muito e reflita sobre o que leu.



                                                                ESTAREMOS LÁ!





 ENTREVISTA  A Carlos Souza


Quando foi que você resolveu se tornar escritora e por que razão isso aconteceu?

Carlos, ninguém resolve se tornar escritor;esta tendência já está nos nossos genes e ,desde cedo,faz parte do nosso “eu”.Como uma semente ,talvez, brote  mais tarde e  custe a florir,mas - tenha certeza - sempre esteve lá.Escrevo desde menina e meu primeiro texto que veio a público foi – pasme! – um discurso saudando Getúlio Vargas, a pedido do meu avô materno.Tinha 8 anos .Escrevi diários,na infância e adolescência,mas,comecei a publicar ,mesmo em 2008,na Internet,no site “Recanto das Letras.”

2.      De onde vem sua inspiração para escrever seus livros?
Eu sou memorialista; passo para  a tela do PC a memória do Nordeste que quero preservar.Fatos,causos,contos,ditos ,costumes,está tudo nas páginas dos meus livros.Se você notar ,o que fica registrado é o modus vivendi das elites,mas,o dia a dia do povo,do cidadão comum,do tabaréu,da dona de casa,do operário,muitas vezes cai no esquecimento e isto não pode acontecer.É um crime contra a memória cultural de um povo.Mesmo nos meus contos e no único romance que escrevi até agora ,”As Filhas do General” estão presentes personagens vivos com os quais convivi ou ouvi contar.Ano que vem,com calma e muita pesquisa,começarei a escrever um livro memorialista sobre a saga das  duas famílias ,uma urbana,outra rural de onde vim.

3.      Qual seu compromisso com o leitor, você pensa neles quando está escrevendo?Deseja passar alguma mensagem através dos textos? Quais seriam?

Meu compromisso com o leitor é apenas narrar o que vivi e aprendi; não faço concessões. Tenho um público fiel,que me acompanha e,pela venda constante dos meus livros,parece gostar do que lê.Não escrevo “para o leitor”,mas,quero ,sim,passar uma mensagem.A mensagem contra a intolerância e a preservação dos nossos valores.O Nordeste,de raiz tipicamente portuguesa,é o maior repositório da nossa cultura popular castiça ,sem estar misturada com sangue estrangeiro ,que veio com a imigração,no Sul e Sudeste.Somos autênticos e devemos nos orgulhar disto.

4.      Quais os gêneros literários que mais gosta de escrever?
Gosto de contar causos; escrevo contos,crônicas ,artigos e faço pesquisas que redundarão em outros livros de folclore,adágios populares,etc

5.      Dentre os livros que publicou, qual deles destacaria? 
“A Bahia de Outrora” é um livro mágico; já está na 3ª edição e,ainda este ano,irá para a quarta.Foi parar em Harvard,mas,não parece boa para as escolas e bibliotecas da Bahia.Nunca participou de nenhuma listagem de escolha nos programas de livro e leitura.O que comprova a mediocridade  reinante nestas escolhas.

6.      Por que você recomendaria a leitura dos seus livros?
Não recomendo; apenas falo sobre eles e os interessados os procuram. Acontece muito isto ,na internet;uma pessoa acessa o Google em busca de um assunto específico,se depara com meus livros ou artigos,fica entusiasmado,manda um mail ,querendo saber como comprar o livro.Simples,assim!

7.      Quais são seus escritores preferidos e por quê?
Tem certeza que quer saber?Haverá espaço para todos? Criança solitária e hiperativa, desde cedo minha mãe,professora,enchia-me de livros,uma espécie de “sossega leão”.rsss
Comecei com Lobato,que considero meu pai espiritual e,por causa dele,passei para os clássicos,os pensadores,os historiadores etc
Mas,apesar de ter lido quase tudo que interessa,posso citar os que mais mexeram comigo: Saramago,Thomas Mann,Balzac,Eça de Queirós,Machado de Assis,Nietzsche,Shakespeare,Guimarães Rosa,Camões,Gore Vidal ,Hemingway e o próprio Lobato.
Falta ainda muita gente.

8.      Qual o livro mais marcante que você já leu até hoje e que recomendaria para os leitores?
Difícil;mas,vamos ficar com “O Evangelho segundo Jesus Cristo”,de Saramago.Ainda adolescente,o livro que mais mexeu comigo foi “Nada de Novo no  Front”,de Erich Maria Remarque ,um libelo contra a guerra.Capitães de Areia,de Jorge Amado,foi outro.Sou leitora compulsiva,rabisco os livros,”converso com o autor”,indigno-me com facilidade.

9.       Em sua opinião, o que deve fazer um escritor para produzir obras de qualidade e com potencial para entrar na história?

Ler,ler muito.Estudar,pesquisar ,mas ,acima de tudo ,deixar fluir.Escrever é como quem mija,dizia Lobato.Muitos,transformam seus livros numa espécie de “vestido de noiva”,mexe aqui,conserta ali,modifica aqui,resultado: o livro perde a alma,entra num didatismo besta,perde a essência.Cadê o autor?Não está mais lá.Esses ficam como dizia o Millôr:-“Um desses livros que,quando a gente larga, não consegue mais pegar...”

10.  No meio literário você utiliza seu nome de batismo ou usa pseudônimo?

Meu  nome de batismo.Tenho orgulho dele.
11.   Além de ser escritora, você tem outra atividade profissional?

Sim,sou editora e blogueira.

12.   Ao longo da sua carreira como escritora, já ganhou algum concurso na área literária?
Você não vai acreditar, mas,não ligo para concursos;nunca me sub meti a nenhum.Ganhei um prêmio Perini,mas,porque,quase fui empurrada a participar.Afinal,comi o pão que a Perini amassou desde 1964;e,continuo fiel.
Eu escrevo para me desassossegar,não viso dinheiro,nem honrarias.Almejo,apenas,que as gerações futuras leiam os meus livros e aprendam com eles.Hoje,questiona-se tudo e os concursos literários gozam de muita desconfiança,assim como a lista dos “mais vendidos”.Nós que somos do ramo,sabemos o que se passa nos bastidores.

13.   Ganhar prêmios é importante para o escritor? 
Depende  dele;se isto afaga seu ego e lhe dá dinheiro,porque não?Os arrivistas da Literatura estão bem aí ,á vista,mas,é voo de galinha.Como você sabe,frequento,a convite,muitas festas literárias.As grandes editoras mandam para lá suas “revelações” do momento;afinal,elas bancaram os livros e têm que vender.Dois anos depois,essas pessoas somem e eu pergunto:-Cadê o escritor que estava aqui?Está no sebo,com livro vendido a $1.Esta é nossa realidade.

14.   Está escrevendo algum livro no momento
Tenho prontos “20 Contos de Amor e Humor”,que lançarei no 2º semestre e “Ser Infeliz,Pra que?” que deverá sair para o Natal;e ,estou escrevendo “Você já se indignou hoje?”,um livro que vai dar o que falar.Também quero imprimir “As Filhas do General” ,que está em E-book,no Amazon e no Kindle.

15.  Tem algum livro já escrito, esperando apenas o momento para ser publicado?

Foi o que respondi acima.Pretendo,publicar os artigos do blog,alguns com mais de 200.000 leituras.

16.   Como avalia o momento literário da Bahia neste início da segunda década do século XXI?

Existe algum movimento literário aqui???Movimentos literários mudam conceitos, transformam  a arte, sacodem aa sociedade,como o Modernismo nos anos 20.
O que temos de melhor não é um movimento ,é uma reunião de escritores ou candidatos a,o “Fala Escritor”,que existe,resiste e abre espaço para muitos.A Bahia,infelizmente,parou no tempo,desde os tempos áureos de Mangabeira e Hugo Balthazar da Silveira,entre outros.Temos uma Academia de Letras (Mortas),composta apenas de acadêmicos que nada fazem para alavancar nossa cultura.Alguns escritores morreram aos 30 anos,tornaram-se acadêmicos aos 60 e já morreram,só faltam deitar...

17.  Seu livro A Bahia de Outrora” já está na 3º edição, isso significa que é uma obra com excelente aceitação.  Como boa parte dos escritores fica com livros encalhados já na primeira edição, a que atribui o sucesso de A Bahia de Outrora?

É um livro despretensioso,algo como se fosse uma vovó sentada embaixo de uma mangueira contando,com humor e graça,fatos do passado.Contém muita informação e história contada numa linguagem simples e agradável.

18.  Mesmo chegando aos 70 anos, você tem uma intensa atuação no mundo virtual, onde administra e escreve para nove blogs, além de ter perfil nas principais redes sociais.   Como iniciou este trabalho na internet e qual a sua importância para sua carreira de escritora?

Minha carreira de escritora não decolaria se não fosse a internet.Comecei escrevendo em sites e ,daí ,passei a ser convidada a participar de Antologias,um passo deveras importante para o candidato a escritor;dá-lhe visibilidade,ele aparece para o  público em geral.Escrevia em vários sites,enviava artigos para o Artigonal e meus escritos pararam até em jornais africanos.Depois,escrevi para alguns jornais impressos e virtuais e publiquei meu primeiro livro em 2009.Tenho hoje,comprovados,entre blogs,sites e jornais ,mais de 1 milhão de leituras   na rede.

19.  Em 2012, você criou a Editora Pimenta Malagueta. O que levou a iniciar esta nova jornada literária?

O grande problema com as editoras;muito caras e além de tudo vendiam meus livros e eu nunca recebi nada de direitos autorais.Deixe-me aproveitar para lhe dizer no que eu creio.O livro é uma mercadoria como outra qualquer e o autor tem que lutar por ele;escrever,publicar,vender e divulgar.Invista no seu talento,pague seu livro,e será dono dele para sempre.O processo é lento,mas,compensa;você não acabará nos sebos.Se você não acredita no seu talento ,como quer que uma editora comercial vá acreditar?Algumas enrolam o autor,publicam o livro sem nenhum custo para o escritor,mas,ele não sabe no que se meteu.Prostituiu seu talento por nada.Também,pensa ele,nada investi...Mas,ficam presos a um contrato draconiano  e acabam perdendo o élan;fica mais difícil uma carreira feita nestes moldes ,decolar.Quem banca e trabalha seu livro e acredita em si mesmo,pena um pouco ,mas,chega mais longe.
No passado, as editoras bancavam o autor,pagava-lhe bem,investia nele;hoje,isto está rareando ou não existe mais.Livrarias grandes fecham pejadas de dívidas,grandes editoras vivem penduradas nos cofres governamentais, morrendo de medo do nosso bicho papão,o livro digital.Que é uma realidade e não demora a chegar com força total.
Sem querer fazer proselitismo, nossa editora é uma editora  de escritor para autores.Não visamos apenas grana.Temos sede própria,”expertises” espalhados por todo Brasil  e apenas dois funcionários.Custos baixíssimos.O autor paga pelo seu livro um preço justo e tem liberdade total.Divulgamos,dentro do possível e ajudamos o autor na  tarefa de vender seu livro.Minha única queixa Editora está sufocando a escritora.Não tenho mais muito tempo livre para escrever.

20.  A primeira Antologia Literária da Pimenta Malagueta foi a Traços & Compassos,lançada no final de 2012, agora lança a nova Seleta “Os 7 Pecados Capitais”. Na sua visão, qual a importância das antologias para os escritores, sobretudo para os iniciantes?

As Antologias, Seletas e Coletâneas,quando bem feitas,bem diagramadas,revisadas são uma ferramenta importante para o autor começar a aparecer.Nós não comercializamos nossas Seletas,o autor fica com os exemplares determinados para ele,mas,nós a enviamos para bibliotecas,escolas etc .Muitas vezes o participante é chamado para visitar escolas,fazer leitura pública nas feiras literárias,além de ter uma página no blog para divulgar seu talento.É um longo caminho,mas,seguro.Uma carreira literária se constrói ao longo dos anos e,muitas vezes,no decorrer de gerações.


21.   A escritora Miriam de Sales é presença constante em diversas Festas Literárias, a exemplo da FLIP, FLIMAR, FLIPORTO e FLICA. Em 2012 você participou da Festa Literária Internacional de Cachoeira – FLICA, junto com a global Maria Paula, da mesa intitulada Elas também Riem”. Como foi essa experiência?

Magnífica!Na FLIMAR já fui três vezes e interajo direto com as crianças e adolescentes,onde gosto e preciso estar;temos que formar novos leitores neste mundo de PCs e tablets.
Cachoeira foi uma consagração. Adorarei voltar.Já há novos convites de vários municípios brasileiros.Procurarei estar em todos.Porém,gostaria de prestar um serviço maior no meu Estado,fazer projetos no Interior ,como fiz a “Oficina do Conto” ,em Alagoas.Mas,para isso preciso ser convidada,né? Rsss

22.  Como escritora, quais são seus planos para o futuro?
Escrever, blogar ,publicar,editar...

23.  Quais os conselhos você daria para um jovem escritor?

Acredite no seu talento.Invista no seu livro.Terá sucesso? Como saber? Mas,se você não investir,nunca saberá.Evite  vender seu talento a preço baixo.E,isto acima de tudo,como dizia Shakespeare:-Sê fiel a ti mesmo!

24.  Como escritora, quais dificuldades você encontra para publicar e divulgar suas obras?

Recursos escassos.No Brasil não há um mecenato como nos Estados Unidos,uma empresa  apostando no trabalho do autor.A divulgação,porém,é a parte pior;este ano,em Salvador,duas grandes livrarias fecharam,algumas estão capengando.Autor,acredite no “corpo a corpo”.Vá e faça.Venda seus livros nas praias,na rodoviária,nas ruas,nas escolas.Tenho dois autores que agem assim e já estão além da segunda edição.Se vendem um livro por $10,todo lucro é deles.Não precisam deixar 50% com distribuidores e livreiros.Garra e coragem.Parta para a luta.

25.  Na sua visão o que o escritor precisa ou deve fazer para atraír novos leitores?

Primeiro,fazer um bom livro; o mercado exclui o que não tem valor.Isso não significa fazer concessões,mas,apresentar um trabalho de qualidade.
Ter disposição para “trabalhar “ o livro.Participar de feiras,festas literárias,visitar escolas,ir aonde o leitor está.E, lembrar que em todo não tem sempre uma semente de sim;não tenha medo de rejeição ou negativa.Estabeleça uma meta: vender dois livros por dia.No fim do mês são
60 exemplares vendidos.Dá mais que um salário mínimo.
Sucesso só vem antes de trabalho no dicionário.

 JORNALISTA ,ESCRITOR E AGENTE LITERÁRIO CARLOS SOUZA






quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O QUE ESPERAR DE 2015





                                                         O BLOG DE JANEIRO/2015




                                                O QUE ESPERAR DE 2015
_Qualquer coisa será melhor que a decepção dos 7xI da Copa de 2014,diz um amigo ainda desolado.
Pois é ,provamos um prato amargo que  pôs abaixo uma velha ilusão:não,nós não temos o melhor futebol do mundo.Depois disto nossas esperanças desceram ladeira abaixo,como uma pluma ao vento.
Mas,passada a dor da desilusão  aprendemos que nossa vida  é  constituída  de ciclos: infância,juventude,maturidade ,velhice e morte.Tudo tem início ,meio e fim.O tempo é inexorável.
Estaria nosso país vivendo o fim de um ciclo?
Temos que voltar a crescer,temos que ouvir mais as ruas,temos que combater a corrupção,temos que nos livrar de velhos dogmas,como este do futebol,por exemplo,que estilhaçou nossa autoestima.Afinal,quem somos nós? Que país  queremos ser?
Uma coisa é certa,temos que deixar de ser o “país do futuro” e passarmos a pensar no presente.Deveremos ser mais responsáveis e mudar o que precisa ser mudado.Doa a quem doer.
Criticar não  resolve nada.Mas,realizar,sim.Que tal levantarmos o traseiro da poltrona,arregaçar as mangas e entrar na luta?Somos o povo que detém o poder,somos um conjunto de cidadãos ,a sociedade civil capaz de realizar mudanças,a começar pelo voto consciente e pela análise profunda dos acontecimentos.Mahatma Gandhi   nos aconselha:”-Seja você a mudança que deseja ver no mundo. “
2015 sinaliza para a maior participação popular, para uma maior consciência em relação aos direitos e deveres,para cobranças pacíficas e para o fortalecimento das instituições.

Temos “quase” tudo,só nos falta um povo esclarecido e consciente.




BAHIA ACONTECE



                                                                ITAPARICA IN BLUE


HOMENAGEM A JOÃO UBALDO RIBEIRO

Gostaria que fosse diferente,
mas, mesmo assim, foi muito bom...
Seria bem melhor se o homenageado
estivesse lá in persona com seu
riso alvar e seu vozeirão inesquecí-
vel; mas, certamente esteve em espí-
rito. Pediu ao Absoluto e, como tem
um prestígio muito grande com Ele,
conseguiu a licença para descer a este
vale de lágrimas e assistir, incógnito,
á sua homenagem.
Divertiu-se um bocado e se sentiu
querido como poucos. Sua imortalidade,
percebeu, não está nas Academias,
nem nos prêmios recebidos,
mas,na alma do povo que o ama e reverencia, gente de
perto, gente que veio de longe – até de Florença, na Itá-
lia, comentou um amigo pescador - artistas, escritores,
músicos como Valtinho Queiroz que fez todo mundo
cantar e dançar até mesmo balançando-se nas cadeiras
do amplo auditório,que coisa mais linda, Cuiúba, nunca
imaginei nada igual! Segredou no ouvido do seu
personagem.
Viva o povo brasileiro que estava todo lá, representado
por intelectuais, acadêmicos, professores,artistas
como Leonel Mattos e Bel Borba, cordelistas e poetas,
jornalistas e pescadores, sóbrios e pinguços, gente sé-
ria e gente amiga da pândega, pessoas simples e so-
fi sticadas, amigos de sempre e amigos de ocasião,um
microcosmo que representou muito bem este povo que
Ubaldo tanto louvou.
A presença de Berenice e de seus fi lhos o levou
ás lágrimas; o busto que ora enfeita os jardins da Biblioteca,
certamente,o deixou muito feliz. E o beijo
amoroso de Berenice,retratado tantas vezes - todos
queriam uma foto -fi cou na história.
Seria impossível citar todos os presentes; ou captar
a energia boa que pairava nos salões.
Mas, de uma pessoa tenho que falar e falar muito,
fazer a louvação,contar a história. Dalva Tavares
Lima,guardem esse nome no cantinho mais abrigado
dos seus corações; esta mulher extraordinária,capaz da
força na fragilidade, obrigada a matar um leão por dia,
de dar seu sangue e sua vida pela Biblioteca que dirige,
merece todas as palmas e louvores pela festa que realizou.Conheci
a sua luta para fazer esta Seleta,coleção de
textos escritos por pessoas diversas que conheceram e
amaram o escritor João Ubaldo. Este livro histórico,que
perdurará por muitos anos nas bibliotecas não estava
destinado a ser vendido. Teria uma edição limitada e seria
oferecido aos autores participantes e alguns poucos
selecionados.Trouxe o meu com um cuidado de quem
carrega andor,protegendo-o do banho de água salgada
que tomamos,sem querer,na volta para Salvador.
Dalva disponibilizou 10 exemplares para sortear
com o público; vi a emoção de quem recebeu e a frustração
de alguns quando Tina,a adorável secretária da
Biblioteca, cantava os números.Um garoto,de uns dez
anos de idade, deu um pulo de alegria,agarrado ao seu.
Uma moça esperou até o último minuto que seu número
fosse gritado.Suspense, até o fi nal!
Terminada a homenagem, Ubaldo voltou para o
Além do Além.Ao encontrar o Criador, disse:
 – Quefesta mais porreta!
Deus balançou a cabeça e deu um leve sorriso de compreensão.

                 Miriam de Sales,Dalva Lima e Emília Ribeiro

Um livro histórico:não será comercializado e os exemplares foram doados aos participantes,amigos e familiares do escritor.

Com determinação e coragem ,Dalva Lima,é a alma desta Biblioteca.


Escritora Miriam de Sales em noite de festa.


AUTORES  PARTICIPANTES



                                      NOTÍCIAS LITERÁRIAS

Depois de 4 edições virtuais com mais de 8000 acessos ,a EDITORA PIMENTA MALAGUETA está  lançando  ,impressa,a edição especial de Natal,apenas para participantes, nossos escritores,leitores e amigos.
Esta edição será doada a Bibliotecas,universidades e associações e enviada para Portugal e Itália.
A edição ,que estará pronta no fim de Janeiro/15 poderá ser adquirida  por pessoas interessadas nesta edição histórica,pedindo através do e-mail miriamdesales@gmail.com ou miriamdesalesoliveira@gmail.com e receberá em sua casa ,em qualquer lugar do mundo.


Pronta para impressão ,a belíssima edição impressa do livro "AS FILHAS DO GENERAL" da escritora Miriam de Sales.Breve lançamento!


CAPA DA EDIÇÃO DIGITAL VENDIDA PELA AMAZON
SUA VISITA ENRIQUECE ESTE ESPAÇO.
VOLTE SEMPRE!